Navegar com arte, saúde e educação: ventos que movem o projeto geringonça
DOI:
https://doi.org/10.54909/sp.v2i2.85499Resumo
Navegar desde a escola de assentamento da reforma agrária ao centro de atenção psicossocial: espaços que perambulamos com nossa Geringonça e nosso modo de ser Geringa. O que pensamos em educação está longe dos manuais tradicionais e/ou ortopédicos da saúde. O que inventamos para navegar e para agir em espaços diversos (e em meio a divergência, inclusive) de educação e de saúde, está distante da saúde que diagnostica afirmando incapacidades, faltas, defeitos, impossibilidades e limites. Desde a universidade à comunidade almejamos produzir encontros alegres e potencializadores de vida (aprendizagens e saúdes). Neste ensaio fotocartográfico mostramos percursos coletivos singulares em um Projeto que circula pela educação e pela saúde, e que afirma as pedagogias da diferença e a ecologia da vida. Projeto que se inscreve nas vidas de seus participantes, e uma vez participantes, autores escreventes: crianças com e sem deficiência, adultos em processo de graduação ou pós-graduação, usuários de saúde mental. Trata-se de uma pesquisa cartográfica. O que afirmamos na universidade diz respeito à multiplicidade e à composição, sendo inseparável – ao nosso modo e nosso fazer –, o ensino, a extensão e a pesquisa. Concluímos sugerindo que façamos com singeleza exercícios de pesquisa (ensino e extensão): geringonça, multiprofissional, entre-filosofias, com-pedagogias, na diferença diferindo.
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