https://seer.ufrgs.br/index.php/saberesplurais/issue/feed Saberes Plurais Educação na Saúde 2025-04-30T15:27:54-03:00 Ramona Fernanda Ceriotti Toassi saberesplurais@ufrgs.br Open Journal Systems Saberes Plurais: Educação na Saúde https://seer.ufrgs.br/index.php/saberesplurais/article/view/145677 GESTÃO DE PROGRAMAS DE RESIDÊNCIA NA ÁREA DA SAÚDE E A ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS PARA O ENSINO 2025-04-14T11:48:10-03:00 Iara Alves Feitoza de Andrade IARA.SANGI@GMAIL.COM Thais Bennemann thais.bennemann@gmail.com Thaiani Farias Vinadé thaianifv@gmail.com <p><strong>Introdução:</strong> A implementação de programas de residências em saúde é essencial para a formação de profissionais alinhados aos desafios do Sistema Único de Saúde (SUS). <strong>Objetivo: </strong>Apresentar e analisar, comparativamente, a gestão e a organização de serviços de saúde no contexto de dois Programas de Residência em Área Profissional da Saúde (PRAPS) – um na região Norte (Manaus, Amazonas) e outro na região Sul (Porto Alegre, Rio Grande do Sul), destacando desafios e potencialidades. A comparação de experiências visa contribuir para o debate sobre a melhoria da formação e a otimização dos serviços de saúde em âmbito nacional. <strong>Relato da experiência:</strong> Este relato detalha experiências das autoras na análise dos desafios e elementos críticos da implantação e gestão dos programas de residência, a partir da atuação como preceptoras em um programa uniprofissional de Enfermagem em Terapia Intensiva, na região Norte, e em um multiprofissional de Saúde Mental Coletiva, na região Sul. A análise considera os modelos pedagógicos, os processos seletivos e o financiamento de ambos, revelando a influência dos fatores regionais, a centralidade do papel do preceptor e os obstáculos enfrentados, além de ressaltar a relevância da gestão eficaz e do suporte institucional para o desenvolvimento desses programas. <strong>Conclusão: </strong>A relevância dos PRAPS para a formação alinhada aos princípios do SUS é reforçada. A análise comparativa Norte-Sul demonstra a necessidade de abordagens regionalizadas na gestão e implementação, considerando especificidades culturais e contextuais. Gestão efetiva, suporte ao preceptor e adaptação local são cruciais para qualificar a força de trabalho no SUS e melhorar a atenção à saúde, oferecendo subsídios para estratégias de educação permanente e qualificação profissional em saúde no país.</p> 2025-04-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 https://seer.ufrgs.br/index.php/saberesplurais/article/view/146137 CUIDADO FARMACÊUTICO NO MANEJO DO DIABETES 2025-04-05T19:40:54-03:00 Juliana Oliveira de Souza osouza.juliana@gmail.com Thais Furtado de Souza thaissouza@portoalegre.rs.gov.br <p><strong>Introdução: </strong>O diabetes mellitus é uma doença crônica que pode causar complicações microvasculares, como a retinopatia diabética, principal causa de cegueira em adultos em idade produtiva. A deficiência visual, frequentemente associada ao diabetes, dificulta o manejo da doença, sobretudo na administração da insulina. Esse contexto destaca a necessidade de materiais educativos adaptados para promover a segurança e a autonomia do usuário no seu tratamento. <strong>Objetivo: </strong>Relatar a experiência de elaboração de um material educativo adaptado sobre o uso correto da caneta de insulina e o tratamento do diabetes para pessoas com deficiência visual, contribuindo para a educação em saúde no contexto da consulta farmacêutica. <strong>Relato da experiência: </strong>A ideia de elaboração do material surgiu em uma consulta do Programa Municipal de Distribuição de Insumos para o Diabetes (PMDID), realizada em uma farmácia municipal de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, envolvendo uma criança com diabetes tipo 1 e sua mãe, pessoa com baixa visão. O material desenvolvido incluiu imagens ampliadas e áudios explicativos para orientar o uso da caneta de insulina e cuidados gerais com a saúde. Foi utilizado em uma unidade de saúde e uma farmácia pública de Porto Alegre. O material foi bem recebido pelos usuários, conforme relatado pelos mesmos em consulta, facilitando a compreensão e autonomia. É necessário que, no futuro, o material passe por uma validação de instrumentos de educação em saúde. <strong>Conclusão: </strong>O material educativo adaptado mostrou-se como uma alternativa viável e de baixo custo para diminuir barreiras enfrentadas por pessoas com deficiência visual. O material reforça o papel do farmacêutico na educação em saúde, destacando o potencial de replicabilidade em outros contextos, como unidades de saúde e farmácias de outras cidades. Avaliações futuras serão necessárias para qualificar e expandir o impacto dessa iniciativa.</p> 2025-05-03T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 https://seer.ufrgs.br/index.php/saberesplurais/article/view/145868 INTEGRAÇÃO DE SABERES E FORTALECIMENTO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE 2025-04-06T23:54:27-03:00 Ailma de Souza Barbosa Delgado ailmabarbosa@gmail.com Daiene Martins Beltrão daimbeltrao@gmail.com Maria Eduarda Bezerra Lopes lopeseduarda430@gmail.com Anna Karla Claudino de Sousa aninhasousa55@gmail.com Adalvambete Alves de Souza adalvambeth@gmail.com <p><strong>Introdução</strong>: Atenção Primária à Saúde (APS) é o cenário fundamental para desenvolvimento de ações de saúde integradas e fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS). O Projeto Rede de Apoio Institucional para Qualificação e Matriciamento Gerencial do SUS (REAP QUALI), com foco na regionalização, busca fortalecer a atuação em áreas importantes, entre elas, a imunização e a assistência farmacêutica. <strong>Objetivo</strong>: Relatar a experiência do processo de facilitação do apoio institucional da APS e da assistência farmacêutica na oficina de qualificação realizada com coordenadores de imunização da APS dos municípios da 1ª e 14ª Gerência Regional de Saúde da Paraíba (PB), durante o curso de Especialização em Apoio Institucional e Matricial da Escola de Saúde Pública da Paraíba. <strong>Relato da experiência</strong>: Relato de experiência descritivo, de planejamento coletivo, com uma programação detalhada que ilustrou a organização da oficina e os passos seguidos durante sua execução. Ocorreu na Escola de Saúde Pública da Paraíba, João Pessoa, Brasil, em setembro de 2024, com participação de 19 profissionais de 11 dos 25 municípios. Foi estruturada de forma participativa e colaborativa, promovendo dinâmicas de acolhimento, discussões técnicas sobre o novo Formulário de Ocorrência de Excursão de Temperatura (FOET-UF) e análise de casos clínicos em grupos. A metodologia interativa e dialógica favoreceu a troca de experiências e a construção coletiva de conhecimentos, promovendo mudanças positivas nos processos de trabalho. <strong>Conclusão: </strong>A experiência destacou a importância da cogestão e do fortalecimento das práticas de imunização. Também enfatizou a necessidade de colaboração entre os eixos temáticos do projeto REAP QUALI/PB e a capacitação dos profissionais para um trabalho integrado, ressaltando o valor do apoio institucional na APS.</p> 2025-05-08T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 https://seer.ufrgs.br/index.php/saberesplurais/article/view/143988 ENTRE LIVROS E TELAS 2025-01-08T09:10:35-03:00 Amanda Bachiega Fernandes amandabachiegafernandes@gmail.com <p><strong>Objetivo:</strong> No livro Faça-os ler!: para não criar cretinos digitais, Michel Desmurget, neurocientista cognitivo, defende a leitura por prazer como essencial para evitar o surgimento do “cretino digital”. O autor analisa o declínio do hábito de leitura entre crianças e adolescentes, que muitas vezes trocam livros por conteúdos digitais superficiais. A crítica ao sistema educacional se concentra na ênfase na decodificação em detrimento da compreensão profunda, resultando em graduados mal preparados. Desmurget ressalta o papel crucial da família na formação de leitores e a importância de um ambiente rico em livros desde a infância. Argumenta que a leitura ativa áreas do cérebro e oferece benefícios cognitivos significativos, além de ser superior ao consumo de informações em telas. <strong>Conclusão:</strong> A obra é um chamado à ação para pais e educadores sobre a importância da leitura na formação de cidadãos críticos.</p> 2025-01-30T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 https://seer.ufrgs.br/index.php/saberesplurais/article/view/144031 CONSULTA DE SEGUIMENTO DO DISPOSITIVO INTRAUTERINO (DIU) DE COBRE INSERIDO NO PERÍODO PÓS-PARTO E PÓS-ABORTAMENTO IMEDIATO 2025-01-07T18:49:14-03:00 Rafaela Quintana Domingues nurserafaela@gmail.com Camila Giugliani cgiugliani@hcpa.edu.br Victor Matheus Santos da Silva victormatheusag@gmail.com <p><strong>Objetivo: </strong>Construir e validar tecnologia educativa audiovisual (vídeo), contendo orientações sobre a consulta de seguimento do dispositivo intrauterino (DIU) de cobre pós-parto e pós abortamento, a fim de qualificar a atuação dos profissionais médicos e enfermeiros da Atenção Primária à Saúde (APS). <strong>Metodologia: </strong>O estudo foi desenvolvido nas 12 Unidades do Serviço de Saúde Comunitária (SSC) do Grupo Hospitalar Conceição (GHC), em quatro fases: 1) Criação e produção de um vídeo instrucional; 2) Pesquisa piloto; 3) Apresentação e validação do vídeo junto aos profissionais participantes (médicos e enfermeiros do SSC); 4) Finalização da edição do vídeo após análise do processo de validação. Para a validação e análise do material, foi utilizado o Índice de Validade de Conteúdo (IVC), sendo considerado válido um IVC &gt; 0,75. Foram avaliados, ainda, os conhecimentos dos profissionais sobre o tema estudado por meio de pré e pós-teste. A coleta de dados foi realizada de forma on-line <em>(Google Forms)</em>. <strong>Resultados:</strong> Participaram do estudo oito médicos, 14 enfermeiros e cinco residentes médicos ou de enfermagem. Após a visualização do vídeo, a proporção de profissionais que disseram saber o que fazer quando há uma consulta de seguimento/revisão do DIU aumentou em 86,6%. O sentimento de aptidão para realizar a consulta de seguimento/revisão do DIU pós-parto ou pós-abortamento aumentou de 40,7% para 88,9%; 93% referiram que o vídeo auxiliou na execução das próximas consultas e 96% relataram ter aprendido algo novo. O vídeo foi considerado válido na amostra pesquisada de acordo com o IVC. <strong>Conclusão</strong>: O vídeo educativo construído no processo desta pesquisa foi validado por uma amostra de profissionais da APS. Foi elaborado, também, um fluxograma com informações, a partir das sugestões dos participantes. Esses materiais estão disponibilizados (acesso livre) e são amplamente divulgados para qualificar a atuação dos profissionais nas consultas de seguimento do DIU.</p> 2025-02-03T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 https://seer.ufrgs.br/index.php/saberesplurais/article/view/144048 CUIDADO AO USUÁRIO TABAGISTA 2024-12-12T12:52:06-03:00 Núbia Barbosa Eleutério Duarte nubiaeleuterio@yahoo.com.br Denise Barbosa de Castro Friedrich denisebarbosadecastrofriedrich@gmail.com Vitória Sartori Uberti vitoriauberti15@gmail.com Fabiana Schneider Pires fabianaspires@gmail.com <p><strong>Introdução:</strong> O tabagismo é uma doença crônica causada pela dependência da nicotina, sendo considerada um transtorno mental e comportamental. No Brasil, o Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT) busca reduzir a prevalência de fumantes e doenças relacionadas, com destaque para as ações na Atenção Primária à Saúde (APS) e abordagens cognitivo-comportamentais. <strong>Objetivo:</strong> Analisar os desafios enfrentados pelos profissionais da Rede de APS, em município do sul do Brasil, em relação ao cuidado ao usuário tabagista no escopo do PNCT. <strong>Metodologia:</strong> Estudo exploratório, descritivo e de abordagem quanti-qualitativa. Foi utilizado um questionário com questões abertas e fechadas, relacionadas aos objetivos da pesquisa, encaminhado a todos os trabalhadores da APS do município que realizaram capacitação vinculada ao PNCT (n=54). Responderam 42 participantes. Para a etapa qualitativa, foi realizada uma roda conversa com sete participantes da etapa inicial que declararam interesse em participar da segunda etapa do estudo. Análise descritiva (dados quantitativos) e análise de conteúdo (material qualitativo) foram realizadas. <strong>Resultados:</strong> A capacitação inicial do PNCT foi bem avaliada por 73,8% dos participantes, mas ainda insuficiente para a condução das ações. Existem fragilidades para a longitudinalidade do cuidado, dificuldades administrativas e falta de colaboração nas equipes. Os profissionais preferem utilizar a abordagem centrada no usuário (singularizada) e ressaltaram a necessidade de educação permanente em saúde para os trabalhadores, incluindo outros membros da equipe, de nível técnico. O restrito espaço físico e desafios no trabalho em equipe prejudicaram o desenvolvimento das ações. Foram percebidas como potencialidades a equipe multiprofissional, o apoio da gestão local e as capacitações sobre o tema. <strong>Conclusão:</strong> O cuidado ao tabagista exige abordagem singular, flexível e centrada no usuário, destacando a escuta e o acolhimento. É importante o fortalecimento das equipes para ampliar a capilarização das ações do PNCT, bem como atualizações no Programa.</p> 2025-03-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 https://seer.ufrgs.br/index.php/saberesplurais/article/view/144857 BARREIRAS DE ACESSO AO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE 2025-02-23T21:57:52-03:00 Kabyr Barakat Faretta Tenaglia kabyrbarakat@gmail.com Daniel Canavese de Oliveira daniel.canavese@ufrgs.br <p><strong>Introdução: </strong>O Brasil é o país que mais matou as travestis e as pessoas trans nos últimos quinze anos. Além disso, violações de direitos são cometidas quando essas pessoas buscam as mais diversas políticas públicas, inclusive as da pasta da saúde. <strong>Objetivo: </strong>Investigar, na literatura brasileira, barreiras de acesso aos serviços públicos de saúde enfrentadas pelas travestis e pessoas trans no Brasil, assim como compreender quais são os efeitos causados em suas vidas quando estas não acessam os serviços do Sistema Único de Saúde (SUS).<strong> Metodologia: </strong>Esta pesquisa foi realizada a partir de uma revisão integrativa da literatura com artigos publicados entre 2015 e 2023. A análise dos dados foi realizada pela análise de conteúdo. <strong>Resultados: </strong>Foram analisados 13 artigos. As categorias identificadas na análise trataram das barreiras de acesso e dos efeitos causados por essas barreiras. Ambas demonstraram os impactos negativos ocasionados por uma série de fatores (geográficos, estruturais, técnicos, políticos e sociais) que atinge a vida das pessoas trans e das travestis. <strong>Conclusão: </strong>A falta de acesso afeta os princípios basilares do SUS, uma vez que as travestis e as pessoas trans experienciam dificuldades na busca e no acesso aos seus direitos pela saúde. A revisão mostrou que o acesso, geralmente, é marcado pela exclusão e isolamento social; impactos na saúde mental; transfobia; visão negativa do SUS; descontinuidade do cuidado e responsabilidade individual pelo acompanhamento em saúde. Diante disso, a práxis dos profissionais de saúde precisa ser direcionada por um projeto ético-político.</p> 2025-03-19T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 https://seer.ufrgs.br/index.php/saberesplurais/article/view/144744 PRIMEIROS SOCORROS PARA ALUNOS DO ENSINO MÉDIO 2025-03-09T15:22:34-03:00 Paula Tamara Ikeda Zaith paulazaith@hotmail.com Samara de Lima Silva limasamara803@gmail.com Vanessa Masfély Rocha vanessa.medicina190512@gmail.com Carolina Silva Falarino carolsilvafalarino@gmail.com Ieda Francischetti iedafster@googlemail.com <p><strong>Introdução:</strong> O currículo escolar de ensino médio, apesar de assumir o compromisso com a educação preparatória profissional e social, não contempla a formação para situações emergenciais, como primeiros socorros. <strong>Objetivo:</strong> Desenvolver e analisar intervenção educativa sobre primeiros socorros para alunos do ensino médio, abordando os acidentes mais prevalentes, como acidentes com animais peçonhentos, engasgos, afogamentos, parada cardiorrespiratória (PCR), convulsão, trauma físico e intoxicações. <strong>Metodologia:</strong> Tratou-se de estudo quase-experimental com aplicação de questionário e análise estatística comparativa antes-depois, para analisar intervenção educativa realizada por universitários, acadêmicos dos cursos de Enfermagem e de Medicina para alunos do ensino médio. Participaram do estudo 50 estudantes do ensino médio, com idade entre 14 e 17 anos, matriculados em uma mesma escola. A atividade foi conduzida por 15 acadêmicos previamente treinados por médicos pronto-socorristas. <strong>Resultados:</strong> O desempenho dos alunos foi avaliado por meio da evolução dos acertos às questões aplicadas no questionário. A média de acertos passou de 3,20 para 7,36 após intervenção, indicando diferença significativa (p&lt;0,001) entre médias de acertos antes e após intervenção. A maioria dos participantes ficou muito satisfeita com a atividade educativa (80%), principalmente por novos aprendizados (48,3%) e por considerarem a atividade útil/aplicável para seu contexto de vida (43,3%). <strong>Conclusão:</strong> Mostra-se oportuna e necessária a integração entre ensino superior e médio para ampliar conhecimentos de primeiros socorros, pois 62% dos alunos nunca participaram de treinamentos nessa área. Com a aplicação de atividade teórico-prática, os resultados dos testes após intervenção se mostraram muito satisfatórios. O questionário de satisfação demonstrou que os alunos aprovaram a atividade e a consideraram útil e importante para novos aprendizados.</p> 2025-03-23T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 https://seer.ufrgs.br/index.php/saberesplurais/article/view/145958 CONHECIMENTOS E PERCEPÇÕES DE PROFISSIONAIS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE SOBRE A PREVENÇÃO COMBINADA DO HIV 2025-03-17T20:38:31-03:00 Helena Beatriz Larrosa Oliveira helena-larrosa@hotmail.com Fernanda Fávero Alberti fernanda-alberti@saude.rs.gov.br Karin Hepp Schwambach karinhsch@yahoo.com.br Matheus William Becker matheuswbecker@gmail.com <p><strong>Introdução:</strong> A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) é um problema de saúde pública global. A Prevenção Combinada (PC) busca reduzir novas infecções ao combinar diferentes estratégias comportamentais, estruturais e biomédicas, que precisam ser disseminadas pelos profissionais da saúde atuantes na Atenção Primária à Saúde (APS). <strong>Objetivo:</strong> Avaliar conhecimentos e percepções de profissionais da APS de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, acerca da PC do HIV. <strong>Metodologia:</strong> Estudo transversal descritivo. A amostra foi composta por profissionais atuantes na APS de Porto Alegre e selecionada por conveniência. Os dados foram coletados por meio da aplicação de questionário na plataforma Google Forms, com 16 perguntas fechadas abordando PC e HIV, métodos de prevenção, orientações a usuários e percepções sobre o tema. Foi realizada a análise descritiva dos dados, contemplando variáveis sociodemográficas, de formação profissional e de trabalho. <strong>Resultados:</strong> Participaram do estudo 145 profissionais (percentual de resposta de 4,1%), com média de idade de 34 anos (DP=10,7), a maioria brancos (73,8%), mulheres cis heterossexuais (80,0%), com nível superior (71%) e formação complementar (77,2%). Cerca de 60% dos profissionais atuavam na APS há cinco anos ou menos e 46,2% possuíam vínculo empregatício terceirizado. Sobre o conhecimento dos métodos de PC, a maioria relatou possuir conhecimento para orientação sobre uso de preservativos (90,3%) e testagem regular para HIV e infecções sexualmente transmissíveis (82,7%). Cerca de 50% dos profissionais relataram possuir conhecimento para orientação sobre as profilaxias de pré e pós exposição ao HIV (PrEP e PEP, respectivamente), e 52,4% dos profissionais participaram de curso ou capacitação sobre PC. <strong>Conclusão:</strong> A implementação da PC do HIV na APS é essencial para a redução da transmissão do vírus. Recomenda-se que sejam desenvolvidas ações para ampliar a qualificação dos profissionais da APS para a prescrição das profilaxias (PrEP e PEP), incluindo a formação de multiplicadores.</p> 2025-03-28T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 https://seer.ufrgs.br/index.php/saberesplurais/article/view/145495 ANÁLISE DA ATUAÇÃO DE EQUIPES DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA EM TERRITÓRIOS DO CAMPO, FLORESTA E DAS ÁGUAS NO CEARÁ 2025-03-21T11:48:58-03:00 Andressa Oliveira Braz Dias andressa_braz@msn.com Carlos André Moura Arruda andrecaninde@yahoo.com.br Alissan Karine Lima Martins alissan.martins@urca.br Vanira Matos Pessoa vanira.pessoa@fiocruz.br <p><strong>Introdução: </strong>A Estratégia Saúde da Família (ESF) tem sido o principal fator de aprimoramento da Atenção Primária à Saúde (APS) no Brasil. Essa pesquisa aborda as Populações do Campo, da Floresta e das Águas (PCFA) caracterizadas por povos que têm seus modos de vida relacionados com a natureza. <strong>Objetivo:</strong> Analisar a atuação de equipes da ESF em territórios de PCFA do Ceará. <strong>Metodologia:</strong> Trata-se de estudo transversal exploratório e descritivo, com amostra intencional de 68 profissionais da saúde e usuários de equipes da ESF rural dos municípios de Crato, Itapipoca, Quiterianópolis e Trairi, no Ceará. Todos os participantes estavam vinculados a experiências significativas desenvolvidas nesses territórios. As equipes e comunidades foram selecionadas por meio do recebimento de experiências inovadoras cadastradas por membros das comunidades e profissionais de saúde na página do SERPOVOS (https://ceara.fiocruz.br/serpovos/). A partir deste cadastro, foram selecionados quatro municípios em que as experiências se situavam em áreas rurais, que atendiam comunidades/movimentos populares do campo, da floresta e das águas. Os participantes de pesquisa foram convidados a participar de uma oficina e a responder um instrumento constituído pela ficha de caracterização dos participantes e questionário. Análises estatísticas de implementação dos atributos da APS foram realizadas. <strong>Resultados: </strong>Os 68 participantes de pesquisa eram predominantemente mulheres (61,8%), na faixa etária de 31 a 50 anos (47%). A avaliação da presença dos atributos essenciais da APS nos territórios apresentou fragilidades. Apenas o atributo longitudinalidade mostrou resultado favorável com 80,7% das respostas e os demais parâmetros como abordagem centrada no território, acesso e acolhimento, integralidade e coordenação do cuidado, não atingiram os resultados desejados. <strong>Conclusão:</strong> Observou-se a necessidade de incentivar a prática dos atributos da Política Nacional da Atenção Básica pelos profissionais das equipes da ESF e usuários, pois muitos dos parâmetros comuns às equipes não estão sendo realizados nos territórios rurais.</p> 2025-04-07T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 https://seer.ufrgs.br/index.php/saberesplurais/article/view/144822 APTIDÃO FÍSICA E ESTÁGIOS DE MUDANÇA EM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS CHILENOS PÓS-PANDEMIA DE COVID-19 2025-03-18T19:45:13-03:00 Cesar Faúndez-Casanova cfaundez@ucm.cl Jaime Vázquez-Gómez jvasquez@ucm.cl Marcelo Castillo-Retamal mcastillo@ucm.cl Franklin Castillo-Retamal fcastillo@ucm.cl Ricardo Souza de Carvalho ricardosocar@hotmail.com Victor Contreras-Mellado vicontreras@utalca.cl Cristian Santos Santana csantos@utalca.cl <p><strong>Objetivo: </strong>O objetivo deste estudo foi determinar a aptidão física e os estágios de tendência à atividade física em estudantes universitários chilenos, após a pandemia de COVID-19, considerando fatores associados à atividade física e ao comportamento sedentário. <strong>Metodologia:</strong> Trata-se de um estudo quantitativo de corte transversal, com uma amostra de 85 estudantes, com idade média de 21,59 ± 2,11 anos. A aptidão física foi avaliada por meio de quatro testes (TC6M, Abdominais 1', Flexo-extensão de braços 30'' e Salto horizontal), enquanto o nível de atividade física foi determinado pelo questionário IPAQ-SF. Além disso, utilizou-se um questionário para identificar os estágios de tendência à atividade física. <strong>Resultados:</strong> Os resultados mostraram que 48,2% dos participantes apresentaram capacidade aeróbica de boa a excelente; a prevalência de inatividade física foi de 30,6% e de comportamento sedentário de 63,5%. Quanto aos estágios de tendência à atividade física, 51,6% estavam na fase de ação e manutenção. <strong>Conclusão:</strong> Este estudo identificou os níveis de aptidão física e os estágios de mudança em estudantes universitários chilenos após a pandemia de COVID-19, destacando que mais da metade está nas fases de ação e manutenção, embora o comportamento sedentário continue alto (63,5%). Foram observadas diferenças na aptidão física entre os sexos, com maior prevalência de obesidade e risco cardiovascular em mulheres. Esses achados reforçam a necessidade de estratégias universitárias para promover a atividade física e reduzir os fatores de risco associados ao sedentarismo.</p> 2025-04-16T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 https://seer.ufrgs.br/index.php/saberesplurais/article/view/146092 SAÚDE E RESILIÊNCIA DE IDOSOS PARTICIPANTES DE PROJETO DE EXTENSÃO NA UNIVERSIDADE ABERTA DA MELHOR IDADE 2025-04-30T15:27:54-03:00 Lusmara Santos Coffacci coffaccil@gmail.com Paulo Ramsés da Costa prc.ramses@gmail.com Ana Beatriz Aparecida Fernandes Dantas beatrizfernandesdantas10@gmail.com Elaine Aparecida Mye Takamatu Watanabe ewatanabe@uems.br Marcia Regina Martins Alvarenga marciaregina@uems.br <p><strong>Introdução:</strong> O envelhecimento populacional exige a compreensão dos fatores que promovem a qualidade de vida na velhice, como a resiliência, capacidade intrínseca do indivíduo de se adaptar a situações de estresse ou trauma, preservando sua saúde e estabilidade emocional. <strong>Objetivo:</strong> Descrever as características de saúde e de resiliência de idosos participantes da Universidade Aberta da Melhor Idade (UNAMI) da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS). <strong>Metodologia:</strong> Estudo transversal quantitativo, realizado com 20 idosos participantes da UNAMI/UEMS, em Dourados, Mato Grosso do Sul, Brasil. Utilizou a Escala de Resiliência adaptada por Pesce <em>et al.</em> (2005), constituída por 25 questões agregadas em três fatores: Fator 1. Resolução de ações e valores que dão sentido à vida; Fator 2. Agrupa itens que transmitem a ideia de independência e determinação; e o Fator 3. Indica autoconfiança e capacidade de adaptação a situações. Os dados foram analisados por estatística descritiva e analítica. <strong>Resultados:</strong> Na amostra pesquisada, houve o predomínio de mulheres (85%), pessoas brancas (65%), que não moravam sozinhas (60%), aposentadas ou pensionistas (80%). A média de resiliência foi elevada (157,05). 75% dos participantes avaliaram a saúde como "boa/muito boa" e não houve significância estatística entre os níveis da escala da resiliência e as variáveis sexo, cor da pele, arranjo familiar e autoavaliação de saúde.<strong> Conclusão:</strong> Os dados encontrados no estudo mostram que os participantes do Projeto de extensão UNAMI/UEMS possuem elevada resiliência, fato este que destaca a importância de políticas públicas voltadas à promoção do envelhecimento saudável.</p> 2025-05-17T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025