CRIANÇAS E ADOLESCENTES VIVENDO EM SITUAÇÃO DE RUA

UM DIÁLOGO COM AS POLÍTICAS PÚBLICAS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.54909/sp.v7i1.128338

Palavras-chave:

Crianças e adolescentes, Situação de rua, Políticas públicas

Resumo

Crianças e adolescentes em situação de rua estão mais propensos a comportamentos de risco e mais vulneráveis a uma série de desfechos negativos para a saúde quando comparados a crianças e adolescentes da população geral. Este ensaio teórico se propôs a refletir sobre as políticas públicas que visam proteger e garantir os direitos de crianças e adolescentes vivendo em situação de rua no Brasil. Nos grandes centros urbanos, episódios flagrantes de violações de direitos humanos envolvendo crianças e adolescentes em situação de rua são recorrentes. O enfraquecimento dos vínculos familiares e comunitários, a proteção inadequada do Estado, a ausência da escola, o trabalho infantil, o envolvimento com o tráfico de drogas e a violência, entre outros elementos, tornam crianças e adolescentes em situação de rua um grupo particularmente suscetível a violações estruturais. Crianças e adolescentes em situação de rua caracterizam uma questão social complexa e delicada, demandando serviços, programas e ações eficazes. Ainda existe uma grande invisibilidade política relacionada a este segmento. E, embora a responsabilidade do estado sobre esta população esteja prevista em uma série de instrumentos legais e planos governamentais, os direitos de crianças e adolescentes em situação de rua exigem aprimoramento, efetivação e monitoramento.

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Biografia do Autor

Ingrid Mesquita Rodrigues, Universidade Federal do Pará. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (UFPA/IFCH)

Mestranda do Programa de Pós-graduação da Universidade Federal do Pará (UFPA), linha de Psicologia, Sociedade e Saúde, Belém, Brasil. Especialista em Terapia Cognitivo Comportamental pela UniBF(2020-2021). Graduada em psicologia pelo Centro Universitário do Norte - (UNINORTE/2019). Bolsista do Programa Institucional de Iniciação Científica (PIBIC) pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), 2018 a 2019. Participou como colaboradora do projeto de pesquisa de mestrado intitulado 'Um estudo sobre a divisão do trabalho doméstico em casais trabalhadores de uma universidade pública do amazonas' da Universidade Federal do Amazonas, 2018. Participa como colaboradora do projeto 'Diálogos sobre sexualidade: promoção de saúde e prevenção às violências sexuais'. Membro do grupo inquietAÇÕES: arte, saúde e educação

Renan Mota Silva, Universidade Federal do Pará. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (UFPA/IFCH)

Doutorando em Psicologia pelo Programa de Pós-graduação em Psicologia, Universidade Federal do Pará (PPGP/UFPA), Belém, Brasil. Mestre em Educação - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (PPGEA/UFRRJ) 2021. Possui Pós-graduação Lato-sensu em Educação Quilombola (2019), Educação a Distância e Docência do Ensino Superior (2018) e Psicopedagogia Institucional, Clínica e Educação Infantil (2016) pela Faculdade Venda Norte do Imigrante/ES. Licenciado em Pedagogia (2014) pela Universidade Estácio de Sá. Membro da Associação Brasileira de Pesquisadores(as) Negros(as) - (ABPN). Possui experiência na área de Educação Decolonial. Pesquisador do Grupo de Estudos Decoloniais (GED/UFRRJ). Pesquisou comunidades de povos tradicionais com foco em memória, cidadania, direitos e educação, via epistemologia decolonial. Atualmente, pesquisando Gênero e Masculinidades na práxis docente de professores homens na Educação Infantil sob orientação do Prof. Dr. Leandro Passarinho Reis Junior

Tatiane da Rosa Vasconcelos, Universidade Federal do Pará. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (UFPA/IFCH)

Doutoranda em Psicologia, na linha 'Saúde e Sociedade', no Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Pará (PPGP/UFPA). Mestra em Saúde Coletiva pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS (2022). Especialista em Saúde Mental Coletiva pela Universidade de Caxias do Sul - UCS (2020). Psicóloga, graduada pela Universidade Franciscana - UFN (2017). Atua como docente do curso de Psicologia da Universidade da Amazônia (Unama). Pesquisa nas áreas de Psicologia Social e da Saúde com ênfase nos seguintes temas: SUS, saúde mental, participação e controle social, saúde coletiva e populações tradicionais

Elenson Gleison de Souza Medeiros, Universidade Federal do Pará. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (UFPA/IFCH)

Possui graduação em Psicologia pela Universidade da Amazônia - UNAMA (2011). Mestrando em Psicologia na Universidade Federal do Pará - UFPA (2022/2023), Belém, Brasil. Pós Graduação na Modalidade Residência Multiprofissional em Saúde com ênfase em Saúde do Idoso pela Universidade Federal do Pará - UFPA. Pós-Graduação em Psicologia Jurídica na Faculdade Integrada Brasil Amazônia - FIBRA. Pós-graduação em Psicologia do Trânsito - Faveni. Integrante do Grupo de Estudos e Pesquisa Transversalizando (UFPA). Psicólogo com atuação no âmbito clínico. Docente do Instituto Evolução (cursos técnicos em saúde)

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Publicado

2023-05-29

Como Citar

RODRIGUES, I. M.; SILVA, R. M.; VASCONCELOS, T. da R.; MEDEIROS, E. G. de S. CRIANÇAS E ADOLESCENTES VIVENDO EM SITUAÇÃO DE RUA: UM DIÁLOGO COM AS POLÍTICAS PÚBLICAS. Saberes Plurais Educação na Saúde, [S. l.], v. 7, n. 1, p. e128338, 2023. DOI: 10.54909/sp.v7i1.128338. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/saberesplurais/article/view/128338. Acesso em: 25 abr. 2025.