DIÁLOGOS COM OS PROFISSIONAIS DO PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA: POTENCIALIDADES E FRAGILIDADES DE UMA EXPERIÊNCIA

Autores

  • Marcele Yumi Sakai Mestre Profissional em Formação Interdisciplinar em Saúde, Faculdade de Odontologia, Faculdade de Saúde Pública e Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo. https://orcid.org/0000-0001-9998-6313
  • Thiago Albuquerque Silva Doutorando em Ciências Odontológicas pela Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo. https://orcid.org/0000-0003-4477-3841
  • Simone Rennó Junqueira doutora e professora associada do Departamento de Odontologia Social da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-6487-3324
  • Antônio Carlos Frias doutor e professor associado do Departamento de Odontologia Social da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-4017-2195

DOI:

https://doi.org/10.54909/sp.v5i2.117386

Resumo

O engajamento dos profissionais da saúde e da educação é fundamental na implantação de ações intersetoriais, as quais objetivam na promoção da saúde, na prevenção de agravos à saúde e no empoderamento, auxiliando na formação integral dos discentes. Nesse âmbito, o artigo analisou o envolvimento e conhecimento sobre o Programa Saúde da Escola (PSE), por meio das percepções e experiências de profissionais da saúde e da educação, de um município da região metropolitana de São Paulo, entre novembro de 2016 até março de 2017. Trata-se de pesquisa qualitativa, utilizando entrevistas individuais com 10 profissionais da saúde e 15 educadores, selecionados pelo tempo mínimo de três anos de participação no PSE. Utilizaram-se seis questões abertas que, posteriormente, tiveram suas informações transcritas e examinadas pela análise hermenêutico-dialética. Como resultado, criaram-se três categorias: conhecimento sobre o objeto; o processo de construção das relações intersetoriais na busca pela integralidade e o distanciamento da aproximação com a comunidade. Na primeira, os trabalhadores que atuaram próximos ao coordenador do PSE eram os que conheciam melhor as acepções teórico-práticas do programa. Na segunda, identificou-se o desafio para que o trabalho intersetorial não seja configurado apenas como divisão de tarefas. Na última, a relação com a comunidade ainda era discreta e pautada na obtenção de vantagens. Em suma, existem compreensões distintas sobre o PSE e incertezas sobre reconhecimento e recompensação pelo trabalho executado.  Para auxiliar o programa, foi proposto um encarte para ajudar na elaboração de estratégias que consolidem as ações intersetoriais e o engajamento dos profissionais.

Palavras-chave: Serviços de Saúde Escolar. Colaboração Intersetorial. Pesquisa Qualitativa. Planejamento Participativo. Educação em Saúde.

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Publicado

2021-12-30

Como Citar

SAKAI, M. Y.; SILVA, T. A.; JUNQUEIRA, S. R.; FRIAS, A. C. DIÁLOGOS COM OS PROFISSIONAIS DO PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA: POTENCIALIDADES E FRAGILIDADES DE UMA EXPERIÊNCIA. Saberes Plurais Educação na Saúde, [S. l.], v. 5, n. 2, p. 115–124, 2021. DOI: 10.54909/sp.v5i2.117386. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/saberesplurais/article/view/117386. Acesso em: 28 abr. 2025.

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