Augusto Comte e o Brasil
Abstract
Ordem e progresso foram as últimas palavras registradas no testamento do filósofo francês Augusto Comte (1798-1857) ao amigo Pierre Laffite (1823-1903), essa convocação está expressa na bandeira do Brasil, há mais de um século. A frase foi até mesmo parar em música do nosso cancioneiro, o samba Positivismo, como bem assinala o historiador José Murillo de Carvalho. A letra versa, é claro, sobre dor de cotovelo:
“O amor vem por princípio/ E a ordem por base/ O progresso é o fim/ Contrariando esta lei de Augusto Comte,/ Tu fostes ser feliz longe de mim!”
Primogênito dos três filhos de Luis Comte (1776-1859), um funcionário público monarquista e de Felicidade Rosália Boyer (1764-1837), matriarca de um lar católico e conservador, Isidore Auguste Marie François Xavier, nasceu na cidade de Montpellier, destacando-se pela proposição de uma nova área de conhecimento para cuja denominação inventou uma palavra híbrida: sociologia, formada pela mistura do latim (sócio) e do grego (logia). Comte empregou o termo para se referir a uma nova ciência que, como sua frase eternizada na bandeira brasileira, está presente até hoje no mundo ocidental.
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