Trabalho e saúde no setor bancário

resgate do pensamento crítico marxista da medicina social latino-americana

Autores

  • Deise Luiza Ferraz UFMG
  • Bruno Souza Bechara Maxta UFMG

Palavras-chave:

Saúde Coletiva Latino-Americana, Processo de Trabalho, Saúde do Trabalhador, Fetichismo do Dinheiro, Setor Financeiro

Resumo

Objetivou-se analisar os elementos da determinação do processo de trabalho do setor financeiro brasileiro nas manifestações de saúde-doença dos seus trabalhadores e das suas trabalhadoras sob a reprodução ampliada do capital. O resgate do pensamento desenvolvido pela Medicina Social Latino-Americana (MSLA), particularmente o da Escola de Xochimilco, que agregou pesquisadoras e pesquisadores marxistas no debate da relação trabalho e saúde nas décadas de 1970 e 1980, permitiu analisar os dados quantitativos e qualitativos coletados na pesquisa. Entrevistas e análises documentais de relatórios foram utilizadas para identificar, nas funções do dinheiro no sistema capitalista, o germe do caráter adoecedor do setor. É dele que se desenvolve a necessidade da digitalização dos processos de trabalho, a consequente intensificação da gestão por metas e a constituição de cargas digitais. Concluímos que a luta pela saúde dos trabalhadores e das trabalhadoras do setor bancário passa necessariamente por superar as condições concretas que sustentam o fetichismo do dinheiro.

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Publicado

2022-12-14

Como Citar

Ferraz, D. L., & Bechara Maxta, B. S. (2022). Trabalho e saúde no setor bancário: resgate do pensamento crítico marxista da medicina social latino-americana. Revista Eletrônica De Administração, 28(3), 662–696. Recuperado de https://seer.ufrgs.br/index.php/read/article/view/120473

Edição

Seção

Especial: contribuições do Pensamento Social Latino-Americano para produção conhecimento, prática e ensino em Adm e EOs