Direitos indígenas e políticas públicas de saúde no Brasil

passivo social ou ‘ninguendade’?

Autores

  • Maria Clara Vieira Weiss UFMT

Palavras-chave:

Estudos Organizacionais, Administração Pública

Resumo

Neste artigo, pretendemos demonstrar o (des)compromisso do Estado com a conquista dos direitos indígenas à saúde a partir de cortes transversais ao longo dos séculos XX e XXI; e da análise grupal das organizações da saúde indígena em três contextos históricos: i) Serviço de Proteção ao Índio - SPI, em 1910, após a Proclamação da República; ii) Fundação Nacional do Índio - Funai, em 1968, após o Golpe Militar; e iii) Secretaria de Saúde Indígena - Sesai, em 2010, após a Constituição Federal Brasileira. Numa reflexão sobre o pensamento social de “ninguendade”, de Darcy Ribeiro, constatamos a não participação indígena na construção da nacionalidade brasileira sob a influência das ideias positivistas de assimilação presentes na criação do SPI e de integração da FUNAI, ainda embutidas na consciência dos brasileiros. Os direitos constitucionais emancipatórios na recomendação da interculturalidade na Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas apresentou avanços e recuos nas últimas décadas na SESAI, sob gestão federal do Ministério da Saúde desde 2002.

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Publicado

2023-04-24

Como Citar

Weiss, M. C. V. (2023). Direitos indígenas e políticas públicas de saúde no Brasil: passivo social ou ‘ninguendade’?. Revista Eletrônica De Administração, 29(1), 126–142. Recuperado de https://seer.ufrgs.br/index.php/read/article/view/120282

Edição

Seção

Artigos