Graduação em Artes Cênicas com habilitação em Teoria do Teatro na UNIRIO (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro) em 2004. Pós-graduação lato sensu em Literatura, Arte e Pensamento Contemporâneo na CCE/PUC – Rio entre 2007 e 2008. Mestre em Letras (Estudos de Literatura Brasileira), pela PUC –Rio, em 2012 e Doutora em Literatura, Cultura e Contemporaneidade, pela PUC-Rio, em 2016. Entre agosto de 2015 e fevereiro de 2016 realizou estágio de Doutorado no departamento de Theatre Arts and Performance Studies da Brown University com Bolsa Sanduíche da CAPES. Atua como professora e pesquisadora de teatro. Áreas de pesquisa: teatro brasileiro, literatura comparada, teatro colaborativo, teatro contemporâneo e performance.
O objetivo deste artigo é, a partir de considerações dos filósofos Giorgio Agamben e Georges Didi-Huberman, examinar o conceito de contemporâneo como um diálogo com o passado, sem necessariamente recapturá-lo como tal, mas revisitando e relendo determinados elementos desse passado. Assim, são consideradas, aqui, as reflexões levadas a cabo pelos críticos e teóricos das artes, Boris Groys, MiwonKwon e Richard Meyer. Em seguida, os pontos de convergência desses pesquisadores são contrapostos à visão do contemporâneo defendida por Terry Smith e Alexander Alberro e, então, relacionados à ideia do novo. Por fim, o artigo busca, brevemente, na conclusão, pensar o debate acerca do contemporâneo no caso da arte brasileira.
Keywords:Contemporâneo. Tempo. Passado. Novo. Artes Visuais.
Références
AGAMBEN, Giorgio. O que é o contemporâneo? E outros ensaios. Chapecó, SC: Argos, 2009.
ALBERRO, Alexander. Questionnaire on “The Contemporary”.October Magazine, Cambridge, n. 130, p. 55–60, 2009.
AUGÉ, Marc. Contemporanéité et conscience historique.In: AUGÉ, Marc. Où est passé l’avenir. Paris: Éditionsdu Panamá, 2008.