INTERNACIONALIZAÇÃO DA LÍNGUA PORTUGUESA: ASSIMETRIAS, HETEROGENEIDADE E PODER

Auteurs

  • Cristine Gorski Severo Professora associada da Universidade Federal de Santa Catarina e vice-coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Linguística
  • Charlott Eloize Leviski Programa de Pós-Graduação em Linguística- Ufsc.

DOI :

https://doi.org/10.22456/2238-8915.90747

Résumé

Este artigo aborda as políticas, discursos e práticas envolvendo a internacionalização da língua portuguesa no mundo a partir de uma perspectiva crítica. Para tanto, inicialmente, apresentamos um panorama sobre a situação linguística de alguns países cuja língua oficial é a portuguesa – Angola, Moçambique, Timor Leste, Cabo Verde e Guiné-Bissau –, apontando para a heterogeneidade e as assimetrias que envolvem as línguas e seus falantes nesses contextos. Em seguida, discorremos sobre algumas políticas institucionalizadas – CPLP e governos brasileiro e português – envolvendo a difusão e normatização do português. Por fim, apontamos para as relações de poder que envolvem as práticas e discursos de internacionalização da língua portuguesa que, de forma geral, têm priorizado alguns em detrimentos de outros, ressonando uma matriz lusófona colonial. 

PALAVRAS-CHAVE: português no mundo; internacionalização; assimetria; CPLP; África.

 

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Bibliographies de l'auteur

Cristine Gorski Severo, Professora associada da Universidade Federal de Santa Catarina e vice-coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Linguística

Doutora em Teoria e Análise Linguística (UFSC, 2007) e em Ciências Humanas (UFSC, 2018). Pós-doutorada em Políticas Linguísticas - Universidade da Pennsylvania (2014). 

Charlott Eloize Leviski, Programa de Pós-Graduação em Linguística- Ufsc.

Doutoranda em Linguística - Universidade Federal de Santa Catarina. Bolsisita do CNPq.

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Publiée

2019-09-30

Comment citer

SEVERO, C. G.; LEVISKI, C. E. INTERNACIONALIZAÇÃO DA LÍNGUA PORTUGUESA: ASSIMETRIAS, HETEROGENEIDADE E PODER. Organon, Porto Alegre, v. 34, n. 66, 2019. DOI: 10.22456/2238-8915.90747. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/organon/article/view/90747. Acesso em: 25 juin. 2025.