A ASSUNÇÃO DA PERDA: MEMÓRIA E IDENTIDADE EM ÁRBOL DE FAMILIA (2010), DE MARÍA ROSA LOJO
DOI:
https://doi.org/10.22456/2238-8915.47947Resumo
As narrativas de histórias de vida são formadas por um movimento que conjuga recordação e imaginação, lembranças e esquecimentos, memórias negadas e reivindicadas. Partindo desse pressuposto, este artigo busca delinear os apelos e deveres de memória que funcionam como estratégias de constituição identitária no romance Árbol de Familia, de María Rosa Lojo, publicado em 2010. Busca-se entrever, por extensão, como a proliferação de todo tipo de discurso memorial nas produções literárias contemporâneas reflete a necessidade da posse de um passado negado ou marginalizado, revelando um intento de (re)apresentar-se, sob um paradigma e um matiz outro.