O PERTENCIMENTO E OS SEUS NÃO LUGARES
DOI :
https://doi.org/10.22456/2238-8915.131427Résumé
Alguns usos das noções de comunidade, reconhecimento e lugar de fala, no debate público recente, têm colocado a ideia de pertencimento como sinonímia e, muitas vezes, condição do conceito de identidade. Mas, afinal, o que é o pertencimento se pensado não como constituinte dessas nomenclaturas ou como parte dos efeitos dos seus sentidos, mas como algo que instaura seus paradoxos, suas complexidades, seus outros, seus não lugares. Neste artigo, pretendo discutir a noção de pertencimento para tratar de duas outras ideias centrais que também participam desse debate: a questão do reconhecimento e dos afetos. Retomo essas duas noções, em conversas com situações vivenciadas por indígenas, para tentar pensar as implicações dessa questão às ideias de escrever sem pertencer, sem ser o outro da experiência, “fora do lugar”.
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