EPISTEMOLOGIAS NATIVAS BARRADAS PELA PRÁXIS UNIVERSITÁRIA
DOI:
https://doi.org/10.22456/2238-8915.131251Resumo
O assunto deste trabalho é os saberes outros barrados pela práxis universitária. Este trabalho tem o objetivo de refletir e discutir acerca da violência epistêmica que alguns estudantes indígenas enfrentaram ao cursarem alguns cursos de mestrado acadêmico no âmbito da Universidade Federal de Goiás (UFG). Orientados pela perspectiva decolonial, analisamos a Resolução Consuni UFG nº 07/2015 para verificar se tal texto normativo assegura o direito de uso da epistemologia dos estudantes indígenas no ato da escrita das dissertações. Empregamos a metodologia da revisão bibliográfica em conjunto com a análise documental. Concluímos que a Resolução Consuni UFG nº 07/2015 assegura o ingresso do corpo físico dos estudantes indígenas, mas não valida o corpo epistemológico desse grupo minoritário como conhecimento científico válido. Concluímos também que os Programas de Pós-Graduação da UFG ainda não conseguem estabelecer um real diálogo interepistêmico capaz de minorar o poder colonialista exercido sobre as instituições de ensino brasileiras.
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