EPISTEMOLOGIAS NATIVAS BARRADAS PELA PRÁXIS UNIVERSITÁRIA

Autores

  • Pedro Henrique da Silva Universidade Federal de Goiás
  • Bruno Rafhael Cesário Calassa Universidade Federal de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.22456/2238-8915.131251

Resumo

O assunto deste trabalho é os saberes outros barrados pela práxis universitária. Este trabalho tem o objetivo de refletir e discutir acerca da violência epistêmica que alguns estudantes indígenas enfrentaram ao cursarem alguns cursos de mestrado acadêmico no âmbito da Universidade Federal de Goiás (UFG). Orientados pela perspectiva decolonial, analisamos a Resolução Consuni UFG nº 07/2015 para verificar se tal texto normativo assegura o direito de uso da epistemologia dos estudantes indígenas no ato da escrita das dissertações. Empregamos a metodologia da revisão bibliográfica em conjunto com a análise documental. Concluímos que a Resolução Consuni UFG nº 07/2015 assegura o ingresso do corpo físico dos estudantes indígenas, mas não valida o corpo epistemológico desse grupo minoritário como conhecimento científico válido. Concluímos também que os Programas de Pós-Graduação da UFG ainda não conseguem estabelecer um real diálogo interepistêmico capaz de minorar o poder colonialista exercido sobre as instituições de ensino brasileiras.

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Biografia do Autor

Bruno Rafhael Cesário Calassa, Universidade Federal de Goiás

Bacharel em Direito pela Universidade Federal de Goiás (2010) e Graduado em Investigação forense e perícia criminal pela Universidade Estácio de Sá (2020). Especialista em Direito Público pela Faculdade Fortium (2012), em Direito Tributário pela Universidade Federal de Goiás (2013), em Perícias em áudio, imagens e documentos digitais e em Perícia judicial e documentoscopia avançada ambas pela FTA (2021). Atualmente está cursando Mestrado Interdisciplinar em Direitos Humanos na Universidade Federal de Goiás.

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Publicado

2023-07-27

Como Citar

DA SILVA, P. H.; RAFHAEL CESÁRIO CALASSA, B. EPISTEMOLOGIAS NATIVAS BARRADAS PELA PRÁXIS UNIVERSITÁRIA. Organon, Porto Alegre, v. 38, n. 75, 2023. DOI: 10.22456/2238-8915.131251. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/organon/article/view/131251. Acesso em: 30 nov. 2023.