IMAGINANDO O FUTURO PARA EXISTÊNCIAS QUARE
DOI:
https://doi.org/10.22456/2238-8915.124362Resumo
O Norte e o Sul globais oferecem desafios distintos? Se a elaboração de uma resposta a essa questão tocar, ainda que minimamente, a problemática do colonialismo e de seus impactos, ela será categoricamente afirmativa. Considerando, portanto, produções literárias de escritores e escritoras dissidentes sexuais negros (quare), localizados nesses dois espaços geográficos, abordaremos seus textos a partir da temática das constituições de família/parentesco. Enfocando o desmantelamento de modelos pré-concebidos dessas formações, mas também de raça/etnia, gênero e sexualidade, empreendemos uma reflexão que possibilite pensar um futuro – ou futuros – para existências quare, ainda cerceadas pela hegemonia branca e cis-heterocentrada. As análises desenvolvidas tomam como aporte crítico-teórico os trabalhos de hooks (1995; 2019), Johnson (2005), Kehl (2013), Young (2016), Macharia (2019), De Morais (2020) e Nigro e Soares (2022).
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