A EXCEPCIONALIDADE ESTÉTICA: AGENCIAMENTO E PRODUÇÃO DE MUNDOS
DOI:
https://doi.org/10.22456/2238-8915.119738Resumo
Este texto é um exercício heurístico em torno dos múltiplos agenciamentos da experiência literária, através da discussão sobre a excepcionalidade estética e a posição do sujeito na experiência artística. Começamos por discutir como a noção de sujeito orientou as abordagens estéticas, tornando a arte uma espécie de fatiche que coaduna com a metafísica ocidental que supostamente serve de referência estável para o pensamento sobre o mundo. Depois, redefinindo o papel do sujeito na experiência estética, avançamos no sentido de entender a obra de arte e a obra literária como objetos que especulam e experimentam sobre o plano da imanência. Assim, a excepcionalidade estética reside não na sua posição intermediária frente ao mundo “real”, mas sim na sua posição absolutamente originária em relação ao infinito agenciamento de mundos (cosmovisões). Finalmente, o artigo termina com elucubrações acerca dos agenciamentos no plano da imanência e em como a literatura se liga a esse tipo de experiência.Downloads
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Publicado
2021-12-17
Como Citar
BRITO JUNIOR, Antonio Barros de. A EXCEPCIONALIDADE ESTÉTICA: AGENCIAMENTO E PRODUÇÃO DE MUNDOS. Organon, Porto Alegre, v. 36, n. 72, p. 286–305, 2021. DOI: 10.22456/2238-8915.119738. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/organon/article/view/119738. Acesso em: 28 ago. 2025.
Edição
Seção
Seção livre