O ESCRITOR, O ANTROPÓLOGO E O SOBRINHO DA ONÇA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22456/2238-8915.117444

Resumo

O escritor argentino Juan José Saer (1937-2005) desenvolveu em alguns de seus ensaios críticos a ideia de que a Literatura seria uma antropologia especulativa. Proponho neste artigo investigar essa imagem mais a fundo, entendendo-a de certo modo literalmente e deixando os termos do campo discursivo antropológico ressoarem sobre a poética saeriana, tanto em seu entendimento sobre a linguagem como em algumas das imagens trabalhadas em sua ficção. Desenvolvo ainda essa leitura experimentando a sobreposição de olhares de uma antropologia que se nutre da literatura e de uma literatura que se vê como antropologia, por meio do cruzamento dos textos do escritor, Saer, e do antropólogo, Eduardo Viveiros de Castro, na condição de leitores de um mesmo conto de Guimarães Rosa.

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Biografia do Autor

Cristiane Checchia, Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA)

Professora de Literatura Latino-Americana na UNILA (Universidade Federal da Integração Latino-Americana). Doutora em Letras pela USP. Graduada e Mestre em História pela USP.

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Publicado

2021-12-17

Como Citar

CHECCHIA, Cristiane. O ESCRITOR, O ANTROPÓLOGO E O SOBRINHO DA ONÇA. Organon, Porto Alegre, v. 36, n. 72, p. 80–98, 2021. DOI: 10.22456/2238-8915.117444. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/organon/article/view/117444. Acesso em: 28 ago. 2025.