JUDEUS DE TODOS OS TEMPOS OU AS AURÉLIAS, DE MARGUERITE DURAS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22456/2238-8915.116642

Resumo

Neste artigo, partimos de três textos homônimos de Marguerite Duras, intitulados Aurélia Steiner, de 1979, para refletir acerca dessa personagem múltipla que, para Duras, é como os judeus de todos os tempos. Aurélia pertence a lugares e tempos distintos, mas, em todos os textos, carrega uma memória fragmentada de um passado marcado pelo horror da Segunda Guerra. A partir de Gilles Deleuze, compreendemos essa escrita como um fragmento anônimo infinito em que Duras assume uma ruptura radical com a representação do horror pelo horror, propondo outros modos de narrar e de pensar sobre a guerra. Em diálogo com o pensamento de Deleuze e de Silvina Rodrigues Lopes, nosso objetivo é pensar acerca da multiplicidade de tempos e de sujeitos nos três Aurélia Steiner.

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Publicado

2021-12-17

Como Citar

BOSI, Isabela. JUDEUS DE TODOS OS TEMPOS OU AS AURÉLIAS, DE MARGUERITE DURAS. Organon, Porto Alegre, v. 36, n. 72, p. 140–157, 2021. DOI: 10.22456/2238-8915.116642. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/organon/article/view/116642. Acesso em: 28 ago. 2025.