A VOZ QUE ECOA NA AMAZÔNIA: SINGULARIDADES NARRATIVAS DE DALCÍDIO JURANDIR
DOI:
https://doi.org/10.22456/2238-8915.103126Abstract
Tendo como leituras principais Lukács (1965), Watt (2010) e Bakhtin (2010) para estudar os romances que possivelmente apresentem problemas na sua elaboração, sejam de ordem do conteúdo ou da forma, o romance Chove nos campos de Cachoeira, de Dalcídio Jurandir (1909 – 1979), cuja primeira edição é de 1941, é meu objeto de trabalho. Essa obra em vários momentos foi considerada ora sem qualidades literárias ora elevada ao porte das grandes criações. Mais do que verificar as qualidades e os defeitos desse romance de feição regionalista, que está em sua 8ª. edição, lançada em 2019, o objetivo aqui é realizar uma leitura ampla dos elementos da narrativa para averiguar em que medida esse escritor paraense contribui para a formação da literatura brasileira, em especial da literatura amazônica, e o quanto se inseriu na problemática de sua época, tanto em relação às escolhas literárias quanto a utilização de elementos locais.