(DES)VELANDO A AMAZÔNIA EM H’ERA, OBRA DE MAX MARTINS

Autores

  • Mayara Ribeiro Guimarães Universidade Federal do Pará
  • Juliana de Fátima Reis Vieira Universidade Federal do Pará

DOI:

https://doi.org/10.22456/2238-8915.102971

Resumo

Max Martins é um poeta em que seu ponto crucial é o trabalho com a linguagem e nesse exercício o movimento de alternância de algumas imagens é persistente em sua obra, sendo o que buscamos compreender. Dessa maneira propomos uma leitura e análise de alguns poemas da obra de 1971, H’era, poemas como Travessia I (1926-1966), tendo em vista os movimentos de inserção e subversão dos traços amazônicos. Os estudos de José Ortega y Gasset sobre a desumanização da arte contribuem para a perspectiva do trabalho, assim como Rolan Barthes e suas formulações acerca da encenação da escrita. Em suma, propomos um caminho interpretativo pautado na imaginação poética de Max em coadunar os elementos, sobretudo, homem e natureza, e nos jogos linguísticos e literários de mostrar e disfarçar traços tido como regionais, mas que realçam em sua obra uma experiência de fusão.

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Biografia do Autor

Mayara Ribeiro Guimarães, Universidade Federal do Pará

Doutora em Teoria Literária. Docente na UFPA.

Juliana de Fátima Reis Vieira, Universidade Federal do Pará

Mestranda em Estudos Literários na UFPA.

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Publicado

2021-01-06

Como Citar

GUIMARÃES, M. R.; VIEIRA, J. de F. R. (DES)VELANDO A AMAZÔNIA EM H’ERA, OBRA DE MAX MARTINS. Organon, Porto Alegre, v. 35, n. 70, p. 1–17, 2021. DOI: 10.22456/2238-8915.102971. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/organon/article/view/102971. Acesso em: 25 jun. 2025.