Ethnography on the “Other Side”:
anthropological research in a business context
DOI:
https://doi.org/10.22456/1984-1191.106985Keywords:
Anthropology, job market, EpistemologyAbstract
Born as a colonial mechanism and later landing in public and private universities, anthropology is constantly reconfigured as both a project and a tool — of struggle and the claim for rights. Within this history of metamorphoses, this article seeks to explore a professional research experience as an anthropologist within a corporate context. The research was carried out in response to a private demand for the development of a Social Perception Diagnosis (SPD) of a specific sample group in the State of Pará for a particular enterprise. I aim to discuss how I navigated this situation while carrying a typical academic trajectory, as well as the theoretical, methodological, and moral challenges imposed by the possibility of conducting anthropological work “on the other side”. I understand that the position of the anthropologist today is surrounded by complex dilemmas. Professionals find themselves divided between the need to work and the values that are intrinsic to the discipline. I believe that a frank and open debate is necessary on how we understand and conduct the development of our craft.
Downloads
References
ASSIS, Luis Guilherme Resende de. Entre riscos e desafios antropológicos no licenciamento ambiental de hidrelétricas: o caso da UHE Corumbá IV, Goiás. Teoria & Pesquisa Revista de Ciência Política, v. 19, n. 1, p. 35-63, 2010.
BARBOSA, Lívia. O antropólogo como consultor. Das tribos exóticas às grandes empresas. In: BARBOSA, L. Igualdade e meritocracia. Rio de Janeiro: Editora FGV, 1999. p. 163-197.
BARRETTO FILHO, Henyo Trindade. Ofício, profissionalização e perspectivas de regulamentação da profissão em antropologia no brasil: breve histórico e atualização de dilemas enfrentados e vindouros. Áltera –Revista de Antropologia, João Pessoa, v. 1, n. 4, p. 13-41,. 2017.
CARDOSO DE OLVIEIRA, Luis Roberto. O ofício do antropólogo, ou como desvendar evidências simbólicas. Anuário Antropológico, v. 32, n. 1, p. 9-30, 2018.
DAMÁSIO, A. C. Isso Não é Uma Autoetnografia. Mediações, Londrina, v. 27, n. 3, p. 1-14, set.-dez. 2022.
FAULHABER, P. Etnografia e tradução cultural em antropologia. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi, v.3, n.1, 2008.
FELDMAN-BIANCO, Bela. (org). Desafios da antropologia brasileira. Brasília, ABA, 2013.
FLEISCHER, Soraya. Onde uma antropóloga pode trabalhar? Relato de uma disciplina de graduação sobre Antropologia e mercado de trabalho. Áltera – Revista de Antropologia, v. 1, n.4, p. 42-61, 2017.
FONSECA, Cláudia. Antropólogos para quê? O campo de atuação profissional na virada do milênio. In: O campo da antropologia no Brasil. TRAJANO FILHO, W. RIBEIRO, G. L. (Orgs.). Rio de Janeiro, ABA Publicações, 2004. p. 69-91.
LOBO, Andrea. Precisa-se de uma antropóloga! Vivenciando o fazer antropológico entre a academia e a sociedade civil. Novos Debates – Fórum de debates em antropologia, n. 2, p. 115-126, 2016.
NADER, Laura. Up the anthropologist: perspectives gained from studying up. In: HYMES, D. H. (org). Reinventing Anthropology. Vintage Books, p.284-311.
NEVES, Zanoni. Contribuição ao estudo sobre as relações entre o colonialismo e a Antropologia Social. Labor E Engenho, v. 1, n.11, p. 70–82, 2017.
PINHEIRO, Daniel Calbino. et al. Impactos das cotas no ensino superior: um balanço do desempenho dos cotistas nas universidades estaduais. Revista Brasileira de Educação, v. 26, p. 1-30, 2021.
PELS, Peter. The Anthropology of Colonialism: Culture, History, and the Emergence of Western Governmentality. Annual Review of Anthropology, V. 26, p. 163-183, 1997.
RADHAY, Rachel Anneliese. A imigração, a etnografia e a ética. Cadernos de Linguagem e Sociedade, v. 9, n. 2, p.45-56, 2008.
REINHARDT, Bruno. Poder, história e coetaneidade: os lugares do colonialismo na antropologia sobre a África. Revista de Antropologia, São Paulo, v. 57, n. 2, p.329-375, 2014.
RIBEIRO, Florbela Almeida. Etnografia fora da academia: apropriação do método ouexpansão das possibilidades de trabalho?. Cadernos de Campo, São Paulo, v. 30, n. 1,. p.1-15, 2021.
RIBEIRO, Gustavo Lins. Poder, redes e ideologia no campo do desenvolvimento. Novos Estudos, n. 80, p. 109-125, 2008.
TAMBIAH, Stanley Jeyaraja. Culture, thought, and social action an anthropological perspective. Harward University Press, 1985.
TAYLOR, Anne-Christine. A Antropologia entra, quando a tradução falha. Anthropológicas, v. 2, n. 33, p.3-23, 2022.
TURNER, Victor. O processo ritual: estrutura e antiestrutura. Editora Vozes, 2013.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
Categories
License
Copyright (c) 2025 ILUMINURAS

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Todo o conteúdo do periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons do tipo atribuição BY-NC.
O envio dos trabalhos implica a cessão imediata e sem ônus dos direitos de publicação para a revista, a qual é filiada ao sistema Creative Commons, atribuição CC BY-NC (https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/). O autor é integralmente responsável pelo conteúdo do artigo e continua a deter todos os direitos autorais para publicações posteriores do mesmo, devendo, se possível, fazer constar a referência à primeira publicação na revista. Esta não se compromete a devolver as contribuições recebidas.
O(s) autor(es) que submete (m) artigos para publicação na revista Iluminuras são legalmente responsáveis pela garantia de que o trabalho não constitui infração de direitos autorais, isentando a Revista Iluminuras quanto a qualquer falha quanto a essa garantia.