Análise de colecistectomias videolaparoscópicas no Hospital de Clínicas de Porto Alegre
Palavras-chave:
Colelitíase, laparoscopia, colecistectomiaResumo
OBJETIVO: A colecistectomia videolaparoscópica (CVL) é o tratamento preferencial da colelitíase. O objetivo deste trabalho é avaliar os resultados da CVL comparando com a experiência inicial relatada em 1994.
PACIENTES E MÉTODOS: De 1992 a 1999 foram operados 2.300 pacientes no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Deste total foram revisados retrospectivamente 1.540 prontuários. As variáveis analisadas foram a indicação cirúrgica, o tempo de internação hospitalar e cirúrgico, as complicações trans e pós-operatórias, a taxa de conversão para cirurgia aberta e o exame anatomopatológico da vesícula biliar.
RESULTADOS: A principal indicação de cirurgia foi a colelitíase sintomática (92%). O tempo de internação hospitalar foi 3,6 ± 6 dias e a mediana de 2 dias e o tempo cirúrgico médio de 89,5 ± 38 minutos. As principais complicações intra-operatórias foram a perfuração da vesícula biliar (7,3%), a queda de cálculos na cavidade (0,8%) e lesão iatrogênica de via biliar (0,2%). No pós-operatório, as complicações mais freqüentes foram a infecção de ferida operatória (1,3%), a coledocolitíase residual (0,6%) e o coleperitônio (0,5%). A taxa de conversão foi de 2,5% e de reoperação de 1,8%. Houve apenas um óbito (0,06%).
CONCLUSÕES: Em relação à experiência inicial, a CVL evoluiu muito, mas ainda pode ser aprimorada tecnicamente.
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