Avaliação dos programas de screening para o câncer de colo uterino no Estado do Rio Grande do Sul
Palavras-chave:
Câncer de colo uterino, citologia cervical, programas de screening para câncer de colo uterinoResumo
OBJETIVO: Comparar duas modalidades de screening de câncer de colo uterino por
exame citopatológico (CP) desenvolvidas no Estado do Rio Grande do Sul: uma, sazonal
e isolada, promovida pelo Ministério da Saúde em 1998; outra, regular, promovida pela
Secretaria da Saúde do Estado do Rio Grande do Sul no período de 1991 a 1996.
MATERIAIS E MÉTODOS: avaliou-se retrospectivamente os resultados obtidos com a
coleta de exames citopatológicos de colo uterino da campanha do Ministério da Saúde
e do programa regular da Secretaria da Saúde do Estado do Rio Grande do Sul.
RESULTADOS: Comparando-se o percentual de alterações nos exames coletados pela
Secretaria da Saúde em 1996 com os exames coletados pelo Ministério da Saúde em
1998, obteve-se, respectivamente: NIC I - 0,55% / 0,29%; NIC II - 0,25% / 0,15%; NIC
III - 0,16% / 0,14%; carcinoma - 0,04% / 0,04%. Quanto aos exames coletados pela
Secretaria da Saúde no período 1991-1996, 58,64% não eram representativos da junção
escamo-colunar (JEC). Sobre estes, somente 13,74% das lesões de alto grau
encontravam-se em CPs não representativos da JEC, enquanto 85,22% das lesões de
alto grau encontravam-se nos CPs representativos da JEC (1,04% dos resultados
ignorados).
CONCLUSÕES: A campanha sazonal do Ministério da Saúde no Rio Grande do Sul
apresentou desempenho desfavorável quando comparada ao programa regular da
Secretaria da Saúde, sugerindo que rastreamentos isolados tenham eficácia menor
que rastreamentos planejados e contínuos. O próprio rastreamento regular possui falhas
que devem ser corrigidas, como a baixa representatividade da junção escamo-colunar.
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