Comparação de três métodos para medida das curvas de complacência em pacientes com insuficiência respiratória aguda
Palavras-chave:
Lesão pulmonar aguda, síndrome da angústia respiratória aguda, curvas pressão-volume, complacência estática, ponto de inflexão inferior, ponto de inflexão superiorResumo
OBJETIVO: As medidas da complacência respiratória, a partir das curvas pressãovolume, são indicadas para avaliar a gravidade da insuficiência respiratória aguda.
O objetivo do presente estudo foi comparar diferentes métodos de obtenção das curvas pressão-volume e avaliar sua reprodutibilidade e fidedignidade.
MATERIAIS E MÉTODOS: As curvas pressão-volume toracopulmonares, pulmonares e torácicas foram comparadas em 14 pacientes com IRA por três métodos diferentes: a técnica da superseringa, a das oclusões inspiratórias e um novo método automatizado, utilizando fluxos contínuos de 3 e de 9 l.min-1. Foram avaliadas a forma das curvas, bem como os valores de complacência estática e dos pontos de inflexão inferior e superior, quando presentes.
RESULTADOS: A análise das curvas pressão-volume pelos diferentes métodos revelou que as curvas obtidas com o método constante de 3 l.min-1 foram superponíveis às obtidas pelos métodos da superseringa e das oclusões inspiratórias, enquanto que com o método de 9 l.min-1 houve um discreto desvio para a direita. Apesar disso, as medidas de complacência estática e os valores dos pontos de inflexão inferior foram semelhantes em todos os métodos, permitindo, todos eles, a identificação de pacientes com e sem pontos de inflexão inferior.
CONCLUSÕES: A avaliação das curvas pressão volume em portadores de insuficiência respiratória aguda, por qualquer um dos métodos testados, permite avaliar os valores de complacência estática e de pontos de inflexão inferior, e dividi-los em dois grupos, de acordo com a presença ou ausência de pontos.
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