Lavagem expiratória versus otimização da ventilação mecânica convencional durante hipercapnia permissiva em pacientes com insuficiência respiratória aguda
Palavras-chave:
Lesão pulmonar aguda, síndrome da angústia respiratória aguda, ventilação mecânica, insuflação traqueal de gases, lavagem pan-expiratóriaResumo
OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi comparar três técnicas ventilatórias para reduzir pressão arterial de CO2 em pacientes com insuficiência respiratória aguda
severa e em hipercapnia permissiva.
MATERIAIS E MÉTODOS: Em um grupo de seis pacientes com insuficiência respiratória aguda severa que desenvolveram hipercapnia permissiva com técnicas protetoras de ventilação mecânica, três estratégias ventilatórias foram comparadas: lavagem panexpiratória isolada, ventilação otimizada (definida como aumento na freqüência respiratória associado à redução do espaço morto instrumental) e a combinação de ambos os métodos. Em todas as técnicas a pressão de platô inspiratória foi mantida constante por ajuste da pressão expiratória final positiva extrínseca.
RESULTADOS: A lavagem pan-expiratória e a ventilação otimizada tiveram efeitos similares na eliminação de CO2
, sendo que um decréscimo adicional na pressão
arterial de CO2 foi observado quando ambos os métodos foram combinados. A pressão expiratória final positiva extrínseca teve de ser reduzida quando a lavagem pan-expiratória foi usada, mas permaneceu inalterada durante a ventilação otimizada isolada.
CONCLUSÕES: Nos pacientes com insuficiência respiratória aguda severa, que necessitam de pressões de platô mais baixas para evitar hiperdistensão, e que em decorrência disso desenvolveram hipercapnia, o aumento da freqüência respiratória e a redução do espaço morto instrumental são tão eficientes quanto a lavagem panexpiratória para reduzir PaCO2 e, quando usadas em combinação, ambas as técnicas têm efeitos aditivos e resultam em níveis de PaCO2 próximos aos normais.
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