Avaliação da qualidade vocal de crianças sem queixas vocais
estudo prospectivo duplo-cego
Palavras-chave:
criança, voz, distúrbios vocais, avaliação fonoaudiológicaResumo
OBJETIVO: Avaliar a qualidade vocal de crianças que não apresentam queixas de distúrbios na voz. As crianças foram analisadas quanto à possível presença e tipo de
lesão, quanto ao tipo de coaptação das pregas vocais, e quanto à rouquidão, aspereza e soprosidade da voz.
MATERIAIS E MÉTODOS: Foram avalidas 50 crianças do sexo masculino, escolhidas aleatoriamente, na faixa etária de 3 a 10 anos, que não apresentavam queixas
otorrinolaringológicas. To das as crianças passaram por exame otorrinolaringológico, seguido de videofibrolaringoscopia e avaliação fonoaudiolóigica.
RESULTADOS: Das 50 crianças, 25 foram classificadas como normais. Oito eram portadoras de cisto e 17, portadoras de nódulo vocal, todas sem queixas vocais.
Observamos que a qualidade vocal normal esteve presente de maneira significativa no grupo normal, enquanto a rouquidão e a soprosidade estiveram associadas de maneira significativa ao grupo patológico. Nós não observamos diferença significativa
quanto a qualidade vocal ao analisarmos a coaptação glótica e a constrição laríngea.
CONCLUSÕES: A qualidade vocal do tipo rouca e soprosa está associada de maneira significativa às com lesão estrutural das pregas vocais e a qualidade vocal normal, às crianças sem lesão estrutural. Assim, deve-se atentar para a presença de rouquidão em crianças de forma a permitir o diagnóstico precoce de alterações laríngeas e, conseqüentemente, a terapêutica.
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