Decolonialidade, Biocentrismo e Educação Ambiental

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/2175-6236133170vs01

Palavras-chave:

Povos Originários, Colonialidade, Racionalidade Ambiental, Sintropia

Resumo

A emergência política de povos originários no Brasil nos anos 1970/1980 trouxe contribuições para a questão ambiental e a educação ambiental. Este artigo possui dois objetivos: investigar contribuições oriundas dessa emergência para o debate ambiental, sobretudo com o resgate do conceito de biocentrismo; e discutir algumas das implicações do resgate desse conceito para a Educação Ambiental. Resultados corroboram a retomada do conceito de biocentrismo, porém questionam a alegação de que é intrinsecamente ingênuo. Questões de ordem epistemológica, teórica e política são levantadas. Também, identificam a retomada da dimensão ontológica ao debate, questionando-se sobre as suas implicações para pesquisas e práticas em Educação Ambiental.

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Biografia do Autor

Daniel Fonseca de Andrade, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), Rio de Janeiro/RJ – Brasil

Daniel Fonseca de Andrade é Licenciado e Bacharel em Ciências Biológicas pela FFCLRP-USP. Mestre em Ciência Ambiental pela Universidade de South Bank, de Londres. Doutor em Ciência Ambiental pelo PROCAM-USP. Docente do Instituto de Biociências/Departamento de Ciências do Ambiente da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, UNIRIO. Coordenador do Laboratório de Ações e Pesquisas em Educação Ambiental – LAPEAr.

Publicado

2025-01-14

Como Citar

Andrade, D. F. de. (2025). Decolonialidade, Biocentrismo e Educação Ambiental. Educação & Realidade, 49. https://doi.org/10.1590/2175-6236133170vs01

Edição

Seção

Artigos