A Educação nos Programas Sociais Brasileiros: pobreza e trabalho

Autores

Palavras-chave:

Educação, Programa Bolsa Família, Condicionalidades.

Resumo

Este artigo analisa o papel social da educação como condicionalidade dos programas sociais brasileiros. A abordagem centra-se na elaboração e no desenvolvimento das políticas sociais de transferência condicionada de renda no Brasil e explicita sob quais argumentos morais, políticos e culturais o acesso ao ensino formal foi elevado à centralidade das ações de combate à pobreza. Nota-se que a educação como condicionalidade atua no convencimento acerca de expectativas de mobilidade social entre os sujeitos atendidos pelos programas frente às baixas condições materiais de vida. Desta forma, a educação compõe argumento de legitimação para a transferência de dinheiro, ofuscando tensões e antagonismos entre classes.

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Biografia do Autor

Denise De Sordi, Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Uberlândia/MG

Denise De Sordi é historiadora. Doutora em História Social pelo PPGHI/UFU. Pesquisadora do GPEPS/CNPq/UFU.

Wenceslau Gonçalves Neto, Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Uberlândia/MG

Wenceslau Gonçalves Neto é Doutor em História pela Universidade de São Paulo (USP). Professor dos Programas de Pós-Graduação em Educação da Universidade de Uberaba (UNIUBE) e Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Bolsista Produtividade em Pesquisa do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e do Programa Pesquisador Mineiro da FAPEMIG (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais).

Publicado

2022-02-15

Como Citar

De Sordi, D., & Gonçalves Neto, W. (2022). A Educação nos Programas Sociais Brasileiros: pobreza e trabalho. Educação & Realidade, 46(3). Recuperado de https://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/106751

Edição

Seção

Artigos