A cultura do tempo e os horizontes da futuridade
DOI:
https://doi.org/10.22456/1982-5269.119596Palavras-chave:
Cultura, Decolonialidade, Política Global, Futurismo(s).Resumo
A inclusão das diferenças culturais nos estudos globais tem assumido principalmente a forma de agendas voltadas para o reconhecimento e a democratização, de um lado, ou a historicização redentora, de outro. O que este artigo argumenta é que uma recuperação geo-histórica da diferença é insuficiente para dar conta da possibilidade de uma trajetória descolonial para a humanidade sem uma compreensão mais profunda dos obstáculos colocados pela atual economia política das representações do “futuro”. Eu exploro a mobilização do futuro como uma forma de desafiar o que chamo de necro-política, que estou definindo como uma gama de práticas mundanas que facilitam a reprodução dos mundos da morte através do apagamento sistemático de corpos de visões "aceitáveis" de o futuro. Explorando Afrofuturismo, Futurismo Indígena e Futurismo Queer, eu examino o que essas manifestações estéticas revelam sobre o real e o possível, e suas capacidades disruptivas para inspirar outras realidades do espaço-tempo.Downloads
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Publicado
2021-12-22
Como Citar
Paula, F. R. de. (2021). A cultura do tempo e os horizontes da futuridade. Revista Debates, 15(3), 78–103. https://doi.org/10.22456/1982-5269.119596
Edição
Seção
Dossier