A ÁFRICA E AS POTÊNCIAS EMERGENTES: O SUL E A COOPERAÇÃO PROFANA

Autores

  • Paulo Visentini Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.22456/2238-6912.45812

Palavras-chave:

África, Potências Emergentes, BRICS, Cooperação Sul-Sul

Resumo

Após a segunda “década perdida”, surpreendentemente, no início do Século XXI, a África retoma o crescimento econômico, o desenvolvimento socioeconômico, relativa estabilidade política e avanço nos processos de integração regional e continental. A razão de tal inflexão resulta de uma combinação de fatores tanto internos quanto externos: a estabilização de grandes nações africanas, a atuação de suas lideranças na busca da integração política e econômica (NEPAD e UA) e a crescente presença de potencias emergentes, especialmente da China, mas também dos demais BRICS e outras grandes nações em desenvolvimento. Com base em novos fluxos de capital entre a semiperiferia e a periferia, ocorre um fenômeno ligado a iniciativas político-diplomáticas e sociais de Cooperação Sul-Sul, de significativos impactos na transformação do sistema internacional. Tanto é assim que as potencias Ocidentais, a partir da crise de 2008, passaram a buscar a reversão de tal processo. 

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Publicado

2022-11-11

Como Citar

Visentini, P. (2022). A ÁFRICA E AS POTÊNCIAS EMERGENTES: O SUL E A COOPERAÇÃO PROFANA. AUSTRAL: Revista Brasileira De Estratégia E Relações Internacionais, 3(5). https://doi.org/10.22456/2238-6912.45812

Edição

Seção

Artigos