A fênix de mil faces: o Renascimento na historiografia ocidental

Autores

  • Maria Renata da Cruz Duran Universidade Estadual de Londrina
  • Claudia Regina Bovo Universidade Federal do Triângulo Mineiro

DOI:

https://doi.org/10.22456/1983-201X.138284

Palavras-chave:

renascimento, cultura historiográfica, história dos conceitos

Resumo

 O renascimento forjou-se enquanto conceito histórico fundamental para o entendimento da Idade Moderna, todavia, ao nos aproximarmos de um panorama das controvérsias relativas ao seu estudo historiográfico, poderemos notar que sua amplitude se estende dos séculos XIII ao XVI, bem como abarca o ocidente europeu sem a precedência de uma suposta centralidade italiana. Nosso objetivo é colocar em discussão os argumentos com os quais os historiadores contemporâneos enfrentaram ou escamotearam a artificialidade desse marco histórico, bem como, a partir da evocação de “renascimentos” anteriores e posteriores ao italiano, demonstrar como a experiência cultural do medievo e do século XVI permitem questionar sua sacralização.

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Biografia do Autor

Claudia Regina Bovo, Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Professora de História Medieval na Universidade Federal do Triângulo Mineiro - Uberaba/MG, atua também como Professora Colaboradora do Programa de Pós-Graduação em História da UFMG. É pesquisadora do LEME/Laboratório de Estudos Medievais (UNICAMP/USP/UFMG/UNIFESP/UFG/UFTM/UFVMJ/UFFS/UFOP) e coordenadora do Laboratório de Estudos do Mediterrâneo Antigo e Medieval (UFTM)

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Publicado

2024-12-30

Como Citar

da Cruz Duran, M. R., & Bovo, C. R. (2024). A fênix de mil faces: o Renascimento na historiografia ocidental. Anos 90, 31, e2024105. https://doi.org/10.22456/1983-201X.138284

Edição

Seção

Comunicação e Circulação entre a Idade Média e a Modernidade: debates, reconfigurações e análises sobre uma temporalidade em crise (sécs XII-XVII)