Reflexões sobre memórias como rupturas na poesa de Cora Coralina e Adélia Prado

Auteurs

Mots-clés :

Poesia, Temporalidades, Rupturas.

Résumé

Este escrito busca pensar possibilidades interpretativas para a poesia a partir da concepção da memória como ruptura do tempo linear de concepção Ocidental. Utilizamos dois poemas de mulheres poetas para buscar compreender melhor como as memórias atravessam o tempo, sendo eles: “Moinho do tempo”, de Cora Coralina (1889-1985), e “O que a memória ama, fica eterno”, de Adélia Prado (1935). Tais obras foram escolhidas por tomarem as reflexões sobre o tempo como tema e por serem as autoras mulheres interioranas de uma sensibilidade extremamente aguçada. Nossa análise sobre os poemas foi qualitativa e demonstrativa e nossas reflexões teóricas partiram de uma pesquisa bibliográfica. Os resultados deste trabalho revelam como a poesia tem o poder de romper com o tempo linear Ocidental, revelando-nos novas formas de conceber o tempo, a vida e a arte.

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Bibliographies de l'auteur

Walace Rodrigues, Universidade Federal do Tocantins - UFT

Doutor em Humanidades, mestre em Estudos Latino-Americanos e Ameríndios e mestre em História da Arte Moderna e Contemporânea pela Universiteit Leiden (Países Baixos). Pós-graduado (lato sensu) em Educação Infantil pelo Centro Universitário Barão de Mauá – SP. Pós-graduado (lato sensu) em Cultura e Literatura pela Faculdade São Luís – SP. Licenciado pleno em Educação Artística pela UERJ e com complementação pedagógica em Pedagogia. Professor Adjunto da Universidade Federal do Tocantins (UFT). Pós-Doutor pela Universidade de Brasília – UnB/POSLIT. Docente do Programa de Pós-Graduação em Demandas Populares e Dinâmicas Regionais (PPGDire) e da Pós-Graduação em Ensino de Língua e Literatura (PPGL). Pesquisador no grupo de pesquisa Grupo de Estudos do Sentido - Tocantins – GESTO e no Grupo de Estudos e Pesquisa em Demandas Populares e Dinâmicas Regionais, ambos da Universidade Federal do Tocantins – UFT – CAPES/CNPq.

Antônio Coutinho Soares Filho, UFNT-UEMASUL-IFMA

Doutorando do PPGL em Ensino de Língua e Literatura da Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT/Campus Araguaína). Mestre em Literatura e Crítica Literária (PUC-SP). Professor da Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (UEMASUL) e Técnico em Assuntos Educacionais do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IFMA), Imperatriz, Maranhão, Brasil.

Márcia Sepúlvida do Vale, UFNT-IFTO

Doutoranda do PPGL em Ensino de Língua e Literatura da Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT/Campus Araguaína). Professora no IFTO (Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Tocantins), Mestra em Língua e Literatura pela Universidade Federal do Tocantins (2019), Especialista em Língua Portuguesa e Espanhola pela Faculdade Integrada de Araguatins (2013), Graduada em Letras: Línguas Portuguesa e Espanhola e suas respectivas Literaturas pela Faculdade de Educação Ciências e Letras de Paraíso do Tocantins (2012).

Marleno Chaves Menezes, SEDUC-PARÁ

Possui graduação em Letras (Português e Inglês) pela Universidade Estadual do Ceará (1991). Especialista em Língua Portuguesa e Literatura pela Universidade RIO-SONO (2012). Mestre em Letras pela Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (2019).

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Publiée

2023-11-17

Comment citer

Rodrigues, W., Soares Filho, A. C., Vale, M. S. do, & Menezes, M. C. (2023). Reflexões sobre memórias como rupturas na poesa de Cora Coralina e Adélia Prado. REVISTA AGON - Ἀγών - ISSN: 2965-422X, 3(7). Consulté à l’adresse https://seer.ufrgs.br/index.php/agon/article/view/136740

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