Alterações morfológicas em epitélio lingual de camundongos expostos ao álcool etílico a 40°GL
DOI:
https://doi.org/10.22456/2177-0018.102822Palavras-chave:
Álcool, Morfologia lingual, Mucosa bucal, Cavidade bucal, Efeito do álcoolResumo
O álcool nunca foi apontado como um carcinógeno isoladamente, a literatura se refere ao álcool como um elemento que facilitaria a atuação de um carcinógeno ou um elemento que agiria em sinergia juntamente com o tabaco no desenvolvimento do câncer bucal. Buscando avaliar o papel do álcool como modificador da morfologia da mucosa da língua realizamos o experimento com 60 camundongos divididos em três grupos - Controle, Álcool Continuo e Álcool Topic° - durante o período de um ano. Os animais do Grupo Álcool Continuo seguiram com a alimentação normal tendo sido substituída a bebida por álcool a 40°GL e os do Grupo Álcool Topic° recebiam aplicação tópica de álcool 40°GL duas vezes por semana, simulando um consumo eventual. Através de amostras retiradas do dorso da língua, no inicio do experimento e depois a cada seis meses, fez-se a analise de alterações morfológicas no epitélio (espessura do epitélio, espessura da camada de ceratina, relação entre comprimento da camada basal e superficial e relação núcleo citoplasma das células do epitélio (camada basal e intermediaria)). Através de analise estatística dos resultados verificamos alterações significativas em quase todos os itens avaliados. Concluímos que o álcool pode ser apontado como um agente modificador da morfologia da mucosa do dorso da língua quando ingerido ou aplicado topicamente.Downloads
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Publicado
2003-06-01
Como Citar
Sanfelice, J. C., Padilha, D. M. P., & Sant’Ana Filho, M. (2003). Alterações morfológicas em epitélio lingual de camundongos expostos ao álcool etílico a 40°GL. Revista Da Faculdade De Odontologia De Porto Alegre, 44(1), 3–14. https://doi.org/10.22456/2177-0018.102822
Edição
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Artigos originais
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