Avaliação de meios para armazenagem de resíduos de amálgama de prata
DOI:
https://doi.org/10.22456/2177-0018.110989Palavras-chave:
Amálgama, Mercúrio, Toxicidade ambientalResumo
A proposta deste trabalho foi avaliar a eficácia de meios para armazenagem de resíduos de amálgama, no sentido de reduzir a liberação de mercúrio para o ar ambiente, tendo em vista o valor teto preconizado pela NR-15, da Portaria número 3214, de 8 de junho de 1978, do Ministério do Trabalho do Brasil. Como fonte de mercúrio foi utilizado o amálgama em cápsula da marca Dispersalloy (Dentsplay). Após a trituração mecânica, o amálgama foi passado através de uma peneira com malha de 1,00 mm a fim de padronizar a fragmentação do mesmo. O amálgama fragmentado foi armazenado em potes de polipropileno transparente, com 0,5 L de capacidade volumétrica, onde, em um dos potes fragmentos foram mantidos a seco (grupo 1), e nos demais foram imersos em água destilada (grupo 2), em glicerina (grupo 3) e na solução de fixador para radiografia odontológica (grupo 4). Cada um dos quatro potes foram mantidos hermeticamente fechados, e colocados dentro de outro recipiente de polipropileno. Trinta minutos após a armazenagem dos fragmentos, os potes foram abertos, e iniciou-se a coleta de amostras de ar ao redor de cada um dos quatro potes. O mesmo procedimento foi realizado 30 dias após a armazenagem inicial. Para a coleta de ar foi utilizada a Bomba Amostragem de Ar, da marca SKCO. As amostras de ar foram analisadas através de espectrofotometria de absorção atômica, para quantificação de mercúrio. A análise mostrou as seguintes concentrações de mercúrio nas amostras de ar, da primeira coleta e da segunda, para os grupos, respectivamente: grupo I - 6,100 mg/m3 e 0,816 mg/m3; grupo 2 - 0,252 mg/m3 e 0,157 mg/m3; grupo 3 0,071 e 0,0XX mg/m3; grupo 4 - 0,256 mg/m3 e 0,005 mg/m3. Os resultados mostraram ser a glicerina o meio de armazenagem mais seguro, visto que a quantidade de vapor de mercúrio encontrado no ar, tanto na coleta inicial como após 30 dias, jamais ultrapassou o valor teto preconizado pela NR-15, conferindo maior segurança, desde o período inicial da armazenagem destes resíduos.Downloads
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Publicado
2021-10-28
Como Citar
Fortes, C. B. B., & Samuel, S. M. W. (2021). Avaliação de meios para armazenagem de resíduos de amálgama de prata. Revista Da Faculdade De Odontologia De Porto Alegre, 40(2), 36–40. https://doi.org/10.22456/2177-0018.110989
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Artigos originais
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