Anotações sobre o estudo da cultura visual através de documentos históricos e exemplares subsistentes: o caso do mobiliário Baiano dos Séculos XVIII e XIX realizado por Maria Helena Ochi Flexor.
DOI:
https://doi.org/10.22456/2179-8001.97048Palavras-chave:
cultura visual, documentos históricos, exemplares subsistentes, estudo, mobiliário,Resumo
O artigo discute o estudo da cultura visual a partir dos documentos históricos inventários, testamentos e autos de partilha, bem como da localização e análise de exemplares subexistentes em instituições museais. Para tanto, buscamos subsídios e apontamos como principal exemplo, os estudos e metodologia utilizada pela historiadora da arte baiana Maria Helena Ochi Flexor na publicação intitulada O Mobiliário Baiano: Séculos XVIII e XIX (1970) e suas reedições, Mobiliário Brasileiro – Bahia (1978) e Mobiliário Baiano (2009). Desse modo, verificamos que os documentos são riquíssimas fontes para compreensão de diversos aspectos sociais, em especifico o mobiliário, os estilos artísticos vigentes e os materiais comuns empregados.
Abstract
The paper discusses the study of visual culture based on historical inventories, wills and sharing documents, as well as the location and analysis of sub-existing examples in museum institutions. To this end, we sought subsidies and pointed as the main example, the studies and methodology used by bahian art historian Maria Helena Ochi Flexor in the publication entitled The Bahian Furniture: 18th and 19th Centuries (1970) and its reissues, Brazilian Furniture
- Bahia (1978) and Bahian Furniture (2009). Thus, we find that the documents are very rich sources for understanding various social aspects, in particular the furniture, the current artistic styles and the common materials employed.
Downloads
Referências
CAMPOS, Ricardo. A cultura visual e o olhar antropológico. Revista VISUALIDADES, Goiânia v.10 n.1 p. 17-37, jan-jun 2012.
CANCLINI, Nestor Garcia. O patrimônio cultural e a construção imaginária do nacional. Revista do Patrimônio Histórico Artístico Nacional, n.23, p.94-115, 1994.
CANTI, Tilde. O móvel no Brasil: origens, evolução e características. Rio de Janeiro: Editora Lisboa. 1985.
CANTI, Tilde. O móvel do século XIX no Brasil. Rio de Janeiro: Cândido Guinle de Paula Machado, 1989. 190p.
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988.
ELIADE. Mircea. O sagrado e o profano. Editora Martins Fontes. São Paulo. 1992.
FLEXOR, Maria Helena Ochi. Inventários e testamentos como fontes de pesquisa. São Paulo.
FLEXOR, Maria Helena Ochi. Mobiliário Baiano: Séculos XVIII E XIX. Salvador. 1970. (Tese apresentada para o concurso de professor assistente da UFBA)
FLEXOR, Maria Helena Ochi. Mobiliário Brasileiro: Bahia. São Paulo: Espade, 1978. V. 1. 144 p.
FLEXOR, Maria Helena Ochi. Mobiliário Baiano. Brasília: IPHAN / Monumenta. 2009.
GONÇALVES, José Reginaldo Santos Gonçalves. A retórica da perda: os discursos do patrimônio cultural no Brasil. Rio de Janeiro, UFRJ, 1996.
LIMA, Tania Andrade. Cultura material: a dimensão concreta das relações sociais. In: Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, v. 6, n. 1, p. 11-23, jan. /abr. 2011.
MENESES, Ulpiano Toledo Bezerra. Memória e cultura material: documentos pessoais no espaço público. Revista Estudos Históricos, v. 11, n. 21, p. 89-104, 1998.
POUSSAM, Demerval Aparecido Pereira. Aspectos importantes sobre inventário e partilha e a possibilidade da partilha extrajudicial. Disponível em: http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=18756&revista_caderno=7 Acessado em: 13/09/2018
SILVA, Sergio Baptista da. Repensando objetos, arte e cultura material. In: Horizontes antropologicos. vol.17 no.36 Porto Alegre July/Dec. 2011
WOODWARD, Ian. The Material Representing the Cultural Universe. Objects, Symbols and Cultural Categories. In: Understanding Material Culture. New York: SAGE Publications, 2007. P.84-110.
Arquivos adicionais
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Claudio Rafael Almeida de Souza

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado sob a Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional (CC BY-NC-SA 4.0).
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista, como publicar em repositório institucional, com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista, quando for o caso.
Os artigos são de acesso aberto e uso gratuito, com atribuições próprias em atividades educacionais, de pesquisa e não comerciais.