What moves the fight? Argentina's green tide and the resistance of women from/in the Global South

Authors

DOI:

https://doi.org/10.22456/2178-8839.113901

Keywords:

Fight, Women's movement, Global South, Green Tide, Argentina,

Abstract

In this paper, we propose to reflect Green Tide as an expression of a remarkable moment in the history of the international feminist movement, which took place in Argentina, on December 30, 2020. On this day, with 38 votes in favor, 29 against, and one abstention, the Argentine Senate approved the law that allows the voluntary termination of pregnancy to be carried out legally, safely and free of charge for women until the 14th week of gestation. In proposing a reflection by proposing a reflection based on the analysis of the situation produced about on this moment, we are not only referring to the institutional victory that this represents, as a social right historically claimed, but about its construction as part of a set of political guidelines of a resistance that does not end at that moment, but its victory enhances a political conflict historically fought by women in the Global South. We concluded with this work that the political action carried out by Argentine women reflects on the articulation of the feminist movement in Latin America and the so-called Global South, as an expression of a claim of a conflicting historical character of their resistance.

 

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Livian Lino Netto, Universidade Federal de Pelotas

Cientista Social. Mestra em Educação pelo Instituto Federal Sul-rio-grandense e Doutoranda em Educação na Universidade Federal de Pelotas.  Professora de Sociologia na Rede Estadual do Rio Grande do Sul.

Isadora Ebersol, Universidade Federal de Pelotas

Doutoranda em Educação, mestre em Artes visuais e bacharel em Cinema e Animação. Bolsista CAPES. PPGE, Ufpel.

Júlia da Rocha Clasen, Universidade Federal de Pelotas

Cientista Social, Mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da UniversidadeFederal de Pelotas, bolsista CAPES.

References

AVELLUTO, Valentina. Gramsci, el movimiento feminista y la crisis de la hegemonía patriarcal. Revista Catarsis. Buenos Aires, ano 1, nº 1, maio de 2019, pp. 27-32.

BALLESTRIN, Luciana. América Latina e o giro decolonial. Revista Brasileira de Ciência Política. Brasília, nº11. maio - agosto de 2013, pp. 89-117.

BALLESTRIN, Luciana. Feminismos Subalternos. Estudos Feministas. Florianópolis, 25(3):530, set-dez, pp. 1035-1054, 2017

BBC. Os crimes que Sara Giromini pode ter cometido ao divulgar nome de criança vítima de estupro. G1. Espírito Santo, 17 de agosto de 2020 Disponível em: https://g1.globo.com/es/espirito-santo/noticia/2020/08/17/os-crimes-que-sara-giromini-pode-ter-cometido-ao-divulgar-nome-de-crianca-vitima-de-estupro.ghtml. Acesso em: 10 de maio de 2021.

DAVIS, Angela, KLEIN, Naomi. Construindo movimentos [recurso eletrônico]: uma conversa em tempos de pandemia. São Paulo: Boitempo, 2020.

DÍAZ, Estela. Una justa reparación. CTA de los trabajadores. Buenos Aires, 29 de dezembro de 2015. Disponível em: http://www.cta.org.ar/una-justa-reparacion.html. Acesso em: 10 de maio de 2021.

FEDERICI, Silvia. Calibã e a bruxa: mulheres, corpo e acumulação primitiva. São Paulo: Elefante, 2017.

FEDERICI, Silvia. O patriarcado do salário: notas sobre Marx, gênero e feminismo. Volume 1. São Paulo: Boitempo, 2021.

FRASER, Nancy. O feminismo, o capitalismo e a astúcia da história. Mediações. Londrina, v. 14, n.2, p. 11-33, Jul/Dez. 2009

GAGO, Verônica. A potência feminista ou o desejo de transformar tudo. São Paulo: Elefante, 2020.

GOHN, Maria da Glória. Teoria dos Movimentos Sociais: Paradigmas Clássicos e Contemporâneos. São Paulo: Edições Loyola, 1997

GUTIÉRREZ, María Alicia. Marea Verde: la construcción de las luchas feministas. Revista Catarsis. Buenos Aires, ano 1, nº 1, maio de 2019, pp. 33-36.

MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Manifesto do Partido Comunista, 1848. São Paulo: Expressão Popular, 2008.

MIGNOLO, Walter D. Colonialidade: O lado mais escuro da modernidade. Revista Brasileira De Ciências Sociais. Vol. 32, n° 94, p. 1-18, junho/2017.

PARDO, Daniel. O chocante caso de abuso e morte de jovem de 16 anos que provoca indignação na Argentina. BBC Mundo. Buenos Aires, 18 de outubro de 2016. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-37692722. Acesso em: 10 de maio de 2021.

QUIJANO, Aníbal. A colonialidade do poder: eurocentrismo e América Latina. In: LANDER, Edgardo (org). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latinoamericanas. Colección Sur Sur, CLACSO, Ciudad Autónoma de Buenos Aires, Argentina, p. 107-130, 2005.

QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do Poder e Classificação Social. in: SANTOS, Boaventura. MENESES, Maria Paula (org). Epistemologias do Sul. Almedina, Coimbra, 2009, p. 73-117.

SAFFIOTI, Heleieth I. B. O poder do macho. São Paulo: Moderna, 1987.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Boaventura de Sousa Santos reexamina as formas de lutas. Outras Palavras. 27 de setembro de 2017. Disponível em: https://outraspalavras.net/outrapolitica/boaventura-reexamina-as-formas-de-luta/ acesso em 07 de janeiro de 2021.

SANTOS, Boaventura de Sousa. O fim do império cognitivo: a afirmação das epistemologias do Sul. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2019.

SCIORTINO, Silvana. Consideraciones sobre el movimiento amplio de mujeres a partir del “Ni Una Menos”: continuidad histórica, diversidad y trayectorias locales. Publicar en antropología y ciencias sociales. Buenos Aires, ano XVI, n° XXIV, julho de 2018, pp. 27-47.

SEGATO, Rita. Las nuevas formas de la guerra y el cuerpo de las mujeres. Revista Sociedade e Estado - Volume 29 Número 2 Maio/Agosto 2014. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/se/v29n2/03.pdf. Acesso em: 20 de maio de 2021.

SOUZA, Herbert José de (Betinho). Como se faz análise de conjuntura. Petrópolis: Editora Vozes, 2005

VERGÈS, Françoise. Um feminismo decolonial. São Paulo: UBU Editora, 2020.

Published

2021-11-29

How to Cite

Netto, L. L., Ebersol, I., & Clasen, J. da R. (2021). What moves the fight? Argentina’s green tide and the resistance of women from/in the Global South. Conjuntura Austral, 12(60), 136–147. https://doi.org/10.22456/2178-8839.113901

Issue

Section

RESEARCH