O PAPEL DAS RENDAS NÃO-AGRÍCOLAS PARA REDUÇÃO DA POBREZA E CONCENTRAÇÃO NA REGIÃO SUL
DOI:
https://doi.org/10.22456/2176-5456.5099Palavras-chave:
Renda não-agrícola. Desigualdade. Pobreza.Resumo
Na região Sul, pode-se considerar que a maior parte dos produtores têm mais acesso a tecnologia, estão integrados aos complexos agroindustriais e percebem renda média familiar mais elevada do que os produtores de outras regiões do país. Mesmo assim, a busca por diversificação da renda, principalmente de fonte não-agrícola, parece ser uma importante estratégia das famílias para elevar a renda familiar. Este artigo analisa o papel das rendas não-agrícolas na redução da pobreza rural e na concentração de renda na região Sul. Utilizam-se os dados da PNAD/IBGE para o ano de 2005. O modelo teórico está relacionado à oferta de mão-de-obra rural, focando a possibilidade dos membros da família se engajar (ou não) em múltiplas fontes de emprego. O modelo econométrico é o Tobit II, estimado por máxima pseudo-verossimilhança, sendo feitas simulações nas rendas das famílias buscando estimar a renda média, o nível de pobreza e o de concentração, na presença e na ausência das rendas não-agrícolas. Os resultados obtidos demonstram, com relação à concentração, que a renda não-agrícola contribui para diminuição da concentração, reduzindo os índices de Gini e Theil. Sobre a pobreza rural, utilizando os índices FGT, tanto no caso da proporção de pobres (P0), quanto no hiato da pobreza (P1) e severidade da pobreza (P2), observa-se que as rendas não-agrícolas contribuem para redução da pobreza. Com estas informações, considera-se importante pensar em políticas públicas que estimulem a pluriatividade e/ou o acesso a rendas não-agrícolas.Downloads
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Publicado
2010-03-31
Como Citar
Lima, J. R., & Piacenti, C. A. (2010). O PAPEL DAS RENDAS NÃO-AGRÍCOLAS PARA REDUÇÃO DA POBREZA E CONCENTRAÇÃO NA REGIÃO SUL. Análise Econômica, 27(52). https://doi.org/10.22456/2176-5456.5099
Edição
Seção
Artigos