Avaliação de seis protocolos pré-anestésicos para anestesia epidural de caninos

Autores

  • Silvia Praxedes do Canto UFRGS
  • João Roberto Braga de Mello UFRGS

DOI:

https://doi.org/10.22456/1679-9216.17178

Palavras-chave:

Pré-anestésicos, Epidural, Cães, Atropina, Clorpromazina, Buprenorfina, Midazolam, Xilazina

Resumo

Vários protocolos de pré-anestesia podem ser usados em esquemas de anestesia que incluam anestesia epidural. A disponibilidade de diferentes fármacos e combinações permite a escolha de um procedimento anestésico específico para cada paciente, dependendo do grau de risco anestésico e do temperamento do animal. A escolha do protocolo pré anestésico deve ser criteriosa, permitindo a realização correta da técnica de anestesia epidural, sem abrir mão de critérios de segurança para o paciente. 0s objetivos do trabalho foram avaliar e comparar os efeitos de seis protocolos pré-anestésicos sobre diversas funções orgânicas, em esquemas de anestesia que incluem a epidural. As funções cardiocirculatória e respiratória foram avaliadas por intermédio de eletrocardiograma, determinação da pressão arterial sistólica e gasometria sangüínea. Os tempos de latência da medicação pré-anestésica, tempo até o aparecimento de relaxamento anal após a epidural e de latência da epidural foram determinados. Com relação à função cardiocirculatória, os protocolos Atropina + Clorpromazina + Buprenorfina (ACB) e Midazolam (M) produziram aumento na freqüência cardíaca após a realização da epidural, e Atropina + Xilazina (AX) foi responsável por marcada redução da freqüência cardíaca imediatamente após a medicação pré-anestésica (MPA). A pressão arterial sistólica foi elevada com o protocolo M e reduzida com o protocolo AX, cinco e dez minutos após a MPA, respectivamente. Diferentes alterações do ritmo cardíaco foram observadas, dependendo do protocolo utilizado, porém sem significância clínica. Todos os protocolos causaram aumentos na pressão parcial de CO

 

2 no sangue venoso, variando nos diferentes tempos de análise. Nenhum causou sedação adequada para a realização da anestesia epidural, sendo recomendável suplementação da pré-anestesia.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Silvia Praxedes do Canto, UFRGS

João Roberto Braga de Mello, UFRGS

 

 

Departamento de Farmacologia do Instituto de Ciências Básicas da Saúde (ICBS) - UFRGS.

Hospital de Clínicas Veterinárias (HCV) - UFRGS.

Publicado

2018-06-27

Como Citar

Canto, S. P. do, & Mello, J. R. B. de. (2018). Avaliação de seis protocolos pré-anestésicos para anestesia epidural de caninos. Acta Scientiae Veterinariae, 30(1), 9–17. https://doi.org/10.22456/1679-9216.17178

Edição

Seção

Articles