Gradientes de Intesidade: o espaço háptico deleuziano e os três "erres" do currículo

Autores

  • Kaustuv Roy Louisiana State University, Baton Rouge, Estados Unidos da América

Palavras-chave:

espaço óptico, espaço háptico, Deleuze, currículo.

Resumo

Seguindo Deleuze, faço uma tentativa para ir além da noção, própria do senso comum, que concebe o espaço, nas relações educacionais, como homogêneo e mero ambiente. Proponho uma espécie de "diferenciação espacial" que nos permita considerar seriamente o espaço como uma categoria ontológica produtiva, como um acontecimento, e não como um a priori, como um pano de fundo. Argumento que o próprio caráter do espaço é afetado pelo que ocorre nos processos de ensino e na aprendizagem e que, inversamente, esses processos são afetados pelo espaço. Da mesma forma que a presença (ou a ausência) da matéria determina a intensidade da curvatura gravitacional no espaço astronômico, o qual, por sua vez, afeta as relações entre a matéria, assim também características espaciais diversas podem ser associadas com diferentes práticas curriculares e, inversamente, diferentes práticas curriculares podem afetar diferentemente o espaço curricular.

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Biografia do Autor

Kaustuv Roy, Louisiana State University, Baton Rouge, Estados Unidos da América

Professor assistente da Louisiana State University, Baton Rouge, Estados Unidos da América. Seu livro mais recente é Teachers in nomadic spaces: Deleuze and curriculum (Peter Lang, no prelo). Ele tem publicado seus artigos na revista The lournal of Curriculum Theorizing (lCT) entre outras. Seus interesses intelectuais incluem "Teoria dos Sistemas" e "Estudos Budistas".

Arquivos adicionais

Publicado

2002-12-01

Como Citar

Roy, K. (2002). Gradientes de Intesidade: o espaço háptico deleuziano e os três "erres" do currículo. Educação & Realidade, 27(2). Recuperado de https://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/25920

Edição

Seção

Artigos