
O presente texto é resultado de uma palestra proferida no 29º Encontro da Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas (Anpap) em 02 de outubro de 2020, na mesa Desconstruir a Hegemonia nas Artes Brasileiras ?. O tom coloquial por vezes adotado no texto reflete a especificidade em que foi produzido. A partir da noção de racialização, o autor discute o caráter racista da história, teoria e crítica da arte brasileira, a centralidade das exposições em seu caráter de montagem na escrita de histórias insubmissas da arte produzida no país. Aponta ainda provocações sobre a atuação de curadores não negros diante do reconhecimento da noção de lugar de fala.