Victor Giudice e o ritmo irresistível

Autores

  • Tereza Virginia de Almeida Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.22456/2238-8915.65520

Resumo

O escritor Victor Giudice (1934-1997) era profundo conhecedor de música erudita e também compositor de sambas e outras canções populares, ainda inéditos. Funcionário do Banco do Brasil, tornou-se, depois da aposentadoria, crítico de música do Jornal do Brasil. Mas, desde o lançamento de seu primeiro livro, em 1972, sua profunda relação com a música já marcava seu diferencial como contista, através de um singular domínio do ritmo, que vai se aprimorando cada vez mais ao longo do tempo. Este artigo tem como objetivo abordar a relação que a obra de Victor Giudice (1934-1997) mantém com a música e, para isto, trata especificamente da função do ritmo na narrativa ficcional como estratégia de engajamento do leitor. A partir da articulação entre ritmo, forma e temporalidade, o artigo aborda, na ficção de Giudice, tanto o ritmo relativo ao tempo de revelação dos fatos quanto o ritmo como modelador da escritura em si.

 

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Biografia do Autor

Tereza Virginia de Almeida, Universidade Federal de Santa Catarina

Doutora em Literaturas de Língua Portuguesa pela PUC/RJ (1995), pós-doutorado em Stanford University/USA (1999) e La Trobe University/Australia (2013). Professor associado de Literatura Brasileira do Departamento de Língua e Litaratura Vernáculas da Unversidade Federal de Santa  Catarina. Coordena o Laboratório Floripa em composição transdisciplinar: arte, cultura e polítia (LabFLOR). É compositora e intérprete. Lançou dois CDS: Tereza Virginia (2008), Aluada (2011).

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Publicado

2016-11-30

Como Citar

DE ALMEIDA, Tereza Virginia. Victor Giudice e o ritmo irresistível. Organon, Porto Alegre, v. 31, n. 61, 2016. DOI: 10.22456/2238-8915.65520. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/organon/article/view/65520. Acesso em: 29 jul. 2025.