Escritas da degeneração: o gótico e a decadência em O Rei Fantasma (1895), de Coelho Neto

Autores

  • Daniel Augusto Pereira Silva Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade do Estado do Rio de Janeiro https://orcid.org/0000-0002-1804-0508

DOI:

https://doi.org/10.22456/2238-8915.106709

Resumo

O objetivo deste artigo é analisar como a temática da degeneração está presente no romance O Rei Fantasma (1895), de Coelho Neto. Partimos da hipótese de que a narrativa é um exemplo ilustrativo da confluência entre as poéticas gótica e decadente, além de reveladora das ansiedades da época em relação à escravidão e ao imaginário orientalista. Inicialmente, investigamos como a ficção do final do século XIX explorou sistematicamente a ideia de degradação individual e coletiva. Em seguida, apresentamos a recepção crítica ao texto, segundo a qual as duas formas artísticas seriam contrárias à tradição cultural brasileira. Por fim, examinamos os procedimentos narrativos e estilísticos característicos do gótico e da decadência que estruturam a obra.

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Biografia do Autor

Daniel Augusto Pereira Silva, Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Doutorando em Teoria da Literatura e Literatura Comparada na UERJ e bolsista CAPES. Integra o Grupo de Pesquisa Estudos do Gótico (CNPq).

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Publicado

2021-03-03

Como Citar

PEREIRA SILVA, D. A. Escritas da degeneração: o gótico e a decadência em O Rei Fantasma (1895), de Coelho Neto. Organon, Porto Alegre, v. 35, n. 69, p. 1–17, 2021. DOI: 10.22456/2238-8915.106709. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/organon/article/view/106709. Acesso em: 25 abr. 2025.