UMA CENA RELIGIOSA NA PAISAGEM AMAZÔNICA: A NARRATIVA DE TAMAR E AMON NA POESIA DE JOÃO DE JESUS PAES LOUREIRO

Autores

  • Douglas Rodrigues da Conceição Universidade do Estado do Pará, UEPA.

DOI:

https://doi.org/10.22456/2238-8915.103262

Resumo

Partindo da poesia de João de Jesus Paes Loureiro, importante nome da cena literária de dicção amazônica, e sob a ótica teórica de Gaston Bachelard (1942), Gérard Genette (1982) e Mircea Eliade (1991), o presente artigo analisa a ostensiva presença da narrativa de Tamar e Amon no Cântico XVII de Porantim (1978), obra que em 1985 passaria a integrar a trilogia então chamada de Cantares Amazônicos. Tem-se como pressuposto que a poética de João de Jesus Paes Loureiro, que no Cântico XVII de Porantim desagua na criação de um cenário sacro-amazônico para Tamar e Amon, se constitui sob a convocação do imaginário amazônico das águas dos rios, das escrituras do AT (2Sm 13), da poesia hispânica de Federico García Lorca e do mito erótico-amazônico de Tambatajá.

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Biografia do Autor

Douglas Rodrigues da Conceição, Universidade do Estado do Pará, UEPA.

Doutor em Ciências da Religião pela UMESP, com Pós-Doutorado na Université Paris Nanterre. Professor do PPG em Ciências da Religião da UEPA. Coordena o Laboratório Interdisplinar de Pesquisas em Religião e Cultura.

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Publicado

2021-01-06

Como Citar

RODRIGUES DA CONCEIÇÃO, D. UMA CENA RELIGIOSA NA PAISAGEM AMAZÔNICA: A NARRATIVA DE TAMAR E AMON NA POESIA DE JOÃO DE JESUS PAES LOUREIRO. Organon, Porto Alegre, v. 35, n. 70, p. 1–16, 2021. DOI: 10.22456/2238-8915.103262. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/organon/article/view/103262. Acesso em: 30 abr. 2025.