RELAÇÕES DE SABER-PODER EM UM CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA
DOI:
https://doi.org/10.54909/sp.v6i2.128073Palavras-chave:
Educação Médica, Saber-Poder, Universidade, Análise Arqueológica do DiscursoResumo
O objetivo deste estudo é analisar os enunciados das relações de saber-poder entre docentes e discentes em um curso de medicina de uma universidade do sul do país. Trata-se de uma pesquisa qualitativa investigativa com base no referencial teórico-metodológico da análise arqueológica do discurso de Michel Foucault. A produção de dados ocorreu a partir de cinco entrevistas semiestruturadas com docentes e discentes de um curso de medicina e das Atas do Colegiado correspondentes aos anos de 2002 a 2013. A partir de discursos que evidenciam o controle do tempo, a hierarquia nas relações, a existência de regras e normas institucionais, a aplicação de provas e presença de méritos, observa-se métodos coercitivos de uma educação disciplinar. Apresenta-se uma 'anatomia política' de controle sustentada por dispositivos disciplinares que submetem os corpos a uma série de atividades pré-estabelecidas.
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