Gestão democrática da educação: o que revelam os dados do projeto da rede estadual paulista?
DOI:
https://doi.org/10.21573/vol37n12021.104495Palavras-chave:
Gestão Democrática, Escola Pública, Políticas Educacionais, RepresentaçõesResumo
Este artigo apresenta as representações de discentes, docentes, gestores, servidores, pais ou responsáveis sobre a gestão democrática da escola pública paulista. A partir dos dados de um projeto implementado no período de 2016 a 2017 pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, analisou-se como as práticas declaradas vêm contribuindo (ou não) com o processo de democratização da gestão das escolas públicas da rede estadual de ensino. Contou com o aporte teórico de autores como Draibe (2001), Souza (2007a, 2007b, 2012, 2016, 2019), Touraine (1996), entre outros, para relacionar o contexto macro das políticas e o micro, por meio das representações dos sujeitos. Aproximando-se da teoria das representações sociais proposta por Moscovici (1961/2012), a pesquisa foi realizada a partir do tensionamento entre os aportes legais, teóricos e os dados captados no projeto analisado. As conclusões apontam para a necessidade de se questionar as condições concretas e objetivas por meio das quais a gestão democrática (não) se realiza.Downloads
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