COLONIALISMO DUAL E FORMAÇÃO DO ESTADO NACIONAL: O CASO SUL-AFRICANO

Autores

  • Maximilian Dante Barone Bullerjahn Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.22456/2448-3923.80820

Palavras-chave:

África do Sul, Colonização da África, Formação de Estado, Apartheid.

Resumo

Desde a colonização holandesa no Cabo, o espaço sul-africano passou a constituir um efetivo ponto geoestratégico, inicialmente ancorado no mercantilismo da metrópole, e posteriormente, com a chegada britânica, realiza um processo de abertura comercial e de expansiva colonização territorial de europeus e também populações asiáticas afiançadas pelos ingleses. Após duas guerras internas, a África do Sul chega ao início do século XX a um entendimento político, formando a União Sul-Africana, que abre espaço, após a Segunda Guerra Mundial, para a ascensão de um regime nacionalista conservador, responsável pelo recrudescimento da segregação racial já vigente. Reconhecido bastião anticomunista no meridional africano, a África do Sul desenvolve no século XX capacidades militares e uma economia nacional de mercado sem equiparação no continente todo. Enquanto afirma seu projeto nacional, o país encontra-se limitado pelo crescente descrédito da comunidade internacional, que, através da ONU e da OEA, impõe embargos e boicotes ao governo sul-africano.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Maximilian Dante Barone Bullerjahn, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Departamento de Economia e Relações Internacionais, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, Brasil.

Publicado

2018-08-17

Como Citar

Bullerjahn, M. D. B. (2018). COLONIALISMO DUAL E FORMAÇÃO DO ESTADO NACIONAL: O CASO SUL-AFRICANO. Revista Brasileira De Estudos Africanos, 3(5). https://doi.org/10.22456/2448-3923.80820