APRENDENDO UNS COM OS OUTROS: A INICIATIVA DA BELT AND ROAD E A POLÍTICA DE INFRAESTRUTURA NA ÁFRICA
DOI:
https://doi.org/10.22456/2448-3923.120261Palavras-chave:
BRI, Infrastructures, NEPAD, FOCAC, China, Africa, PIDA, Agenda 2063, African UnionResumo
De acordo com o governo chinês, a Iniciativa Belt and Road está orientada para "a coordenação política, conectividade de infraestrutura, comércio sem obstáculos, integração financeira e estreitamento dos laços entre os povos". Esta iniciativa global e multibilionária foi lançada em 2013, em uma década caracterizada pela renovação dos esforços de integração continental na África, mediante políticas ambiciosas de comércio e desenvolvimento continental. A elaboração da Agenda 2063 da União Africana e a ligação da Agenda 2063 com a Agenda 2030 global de Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS); a transformação da Nova Parceria para o Desenvolvimento Africano (NEPAD) em uma Agência de Desenvolvimento da União Africana; e a assinatura de um Acordo de Livre Comércio Continental Africano demonstram esta nova tendência nas políticas de integração continental. Curiosamente, como o BRI, estas políticas visam conectar os países africanos em termos de infraestrutura, comércio e pessoas. Este documento examina a congruência (e co-aprendizagem) entre o BRI e as políticas de infraestrutura da África, cruzando o processo ideacional nos dois contextos antes de elaborar algumas reflexões preliminares sobre os impactos do BRI na África.
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