COVID-19 E SECURITIZAÇÃO DE SUAS AMEAÇAS NA ÁFRICA SUBSAARIANA
DOI:
https://doi.org/10.22456/2448-3923.119460Palavras-chave:
COVID-19, securitization, sub-Saharan Africa, pandemic response, inequitiesResumo
A rápida disseminação da nova doença do Coronavírus (COVID-19) é uma preocupação global significativa em termos de saúde e economia. Na África Subsaariana (ASS), há uma securitização emergente de suas ameaças percebidas devido às iniquidades socioeconômicas, sistemas de saúde inadequados e a prevalência de doenças na região. Em outras palavras, ela é apresentada ao público como uma ameaça existencial, com seus enquadramentos que projetam um quadro sombrio para a hospitalização, mortalidade, morbidade e resposta pandêmica da COVID-19 na ASS. Adotamos uma abordagem documental baseada em uma exploração crítica da teoria da securitização ao examinar as respostas da ASS à pandemia da COVID-19. Argumentamos que a securitização da COVID-19 na África é exagerada, com generalizações pessimistas que não consideram as condições e esforços locais dos governos e do Centro Africano de Controle de Doenças no gerenciamento da pandemia. Em vez de reestruturar demais as ameaças da COVID-19 na ASS, sugerimos que as realidades locais da região, estrutura etária, nível de urbanização, capacidades de auto-ajuda, contextos sócio-políticos e recursos disponíveis sejam considerados em qualquer estratégia de mitigação da pandemia.
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