NOVO NORMAL E OS DESAFIOS DA ARQUITETURA DO GOVERNO ELETRÔNICO NA ÁFRICA: EXPLORANDO POSSIBILIDADES SOCIOTÉCNICAS PÓS-COVID-19 EM PERSPECTIVA COMPARADA
DOI:
https://doi.org/10.22456/2448-3923.111312Palavras-chave:
Governo Eletrônico. Arquitectura do E-Governo. Condições Sociotécnicas. África.Resumo
O processo de constituição das arquitecturas dos governos eletrônicos no mundo, começam como instrumentos de gestão que focam fundamentalmente o lado técnico (TICs) e social (possibilidades estruturais do uso das TIC). Como a literatura mais recente mostra, existem um conjunto de ferramentas que mapeiam lado a lado os quatro níveis do Governo Electrónico (G2C, G2G, G2B, G2E) e os benefícios/desafios. É neste contexto, que o estudo pretende analisar e problematizar numa perspetiva comparada, o conjunto de arquitecturas que têm sido levados a cabo em vários quadrantes do mundo, no que se refere ao desenvolvimento do governo eletrônico nas suas 4 dimensões (4D) no novo normal post COVID 19. Metodologicamente e sob uma perspectiva sociotécnica e empírica, trata-se de um estudo comparativo e longitudinal, e trabalha com dados agregados e variáveis semelhantes e diferentes nos países Africanos. Além disso, foram analisados documentos governamentais e material on-line. Dos resultados em perspectiva comparada, verifica-se que há um conjunto de ferramentas e possibilidades que auxiliam na implementação de uma arquitectura do governo electrónico em todos países, mas que a sua densidade e efetividade depende sobremaneira dos investimentos e as condições sócio-econômicas de cada País que considere os aspectos tecnológicos, processos e pessoas. Em notas conclusivas, nota-se que existem falhas constantes em países Africanos que perigam os projectos concretos do Governo Electrónico, sobretudo o facto de não dar atenção especial e equilibrada entre os aspectos demográficos/sociais e a dimensão técnica.
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