
Partindo de O livro dos seres imaginários, de Jorge Luis Borges – uma obra que costura mitos, contos e histórias de certas criaturas que ocuparam o mundo com os humanos –, e assumindo uma perspectiva Foucaultiana, este artigo explora o processo por meio do qual os seres vivos se enquadram nos domínios da realidade e da ficção. Argumentamos que os pensamentos de Borges e Foucault colocam em questão os modos de ordenação das coisas, promovendo outros espaços que abalam os parâmetros vigentes de categorização do mundo.