
Este trabalho busca pensar se a produção literária, sobretudo as bem próximas dos caracteres autobiográficos, nos permitem dialogar com o conceito de cópia e simulacro, primeiramente apresentado por Platão em A República e depois revisitado por Gilles Deleuze em Platão e o Simulacro. Não por acaso, escritos de Carolina Maria de Jesus presentes na obra Diário de Bitita, assim como o poema-narrativo A Empregada são escolhidos para essa tarefa. O recorte descreve algumas das vivências de Carolina enquanto doméstica, o que oportuniza a discussão sobre autoconhecimento e representação.
Palavras-chave: Carolina Maria de Jesus. Autoconhecimento. Representação.