Ir para o menu de navegação principal Ir para o conteúdo principal Ir para o rodapé

Dossiê Temático | Artigos

v. 3, n. 1 (2021)

O momento em que uma folha seca-se: natureza e crise ambiental em Tempo em suspensão, de Lia do Rio

DOI
https://doi.org/10.22456/2596-0911.113102
Enviado
April 16, 2021
Publicado
2021-06-02

Resumo

No inverno de 2019, o Museu da República de Brasília apresentou Tempo en suspensão, retrospectiva da obra da artista paulista Lia do Rio. Este ensaio examina as obras da mostra desenvolvidas com folhas secas como material principal. Para isso, o ensaio analisa as conexões entre a obra de Lia do Rio e os herbários usados como insumos de informação na botânica desde o surgimento da história natural. Além disso, as dimensões afetivas e temporais dessas conexões possíveis são consideradas para estudar o tipo de relação imersiva com a natureza que o Tempo em suspensão coloca em cena.

Referências

  1. ALLEN, William. “Plant-Blindness”. BioScience, Vol. 53, No. 10, 2003, p. 926.
  2. BLEICHMAR, Daniela. Visible Empires: Botanical Expeditions and Visual Culture in the Hispanic Enlightenment. Chicago: The University of Chicago Press, 2012.
  3. CHAKRABARTY, Dipesh. “Climate and Capital: On Conjoined Histories”. Critical Inquiry, No. 41, Otoño 2014, pp. 1-23.
  4. CHAKRABARTY, Dipesh. “The Climate of History: Four Theses”. Critical Inquiry, No. 35, Invierno 2009, pp. 197-222.
  5. COCCIA, Emmanuele. The Life of Plants: A Metaphysics of Mixture. Traducción de Dylan J. Montanari. Cambridge: Polity Press, 2019.
  6. DANOWSKI, Déborah y VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. The Ends of the World. Traducción de Rodrigo Nunes. Polity Press, 2017.
  7. DELGADO MOYA, Sergio. “Casa, hogar y objetos relacionais: resistencias al objeto como mercancía en la obra de Lygia Clark”. Cuadernos de Literatura, Vol. XXII, No. 43, Enero-Junio 2018, pp. 54-74.
  8. FIGLEROWICZ, Matylda. “Multilingual Novel: Anticlimax and the Real of World Literature”. Journal of World Literature,Vol. 4, No. 3, 2019, pp. 411-436.
  9. FINDLEN, Paula. Possessing Nature. Museums, Collecting, and Scientific Culture in Early Modern Italy. University of California Press, 1996.
  10. FLANNERY, Maura C. “The Herbarium as Muse: Plant Specimens as Inspiration”. Biology International, Vol. 53, 2013, pp. 23-34.
  11. FOUCAULT, Michel. The Order of Things. An Archeology of the Human Sciences. Traducción de Alan Sheridan. Vintage Books, 1994.
  12. FRYKMAN, Jonas y POVRZANOVIC FRYKMAN, Maja. “Affect and Material Culture. Perspectives and Strategies”. In: Frykman, Jonas and Maja Povrzanović Frykman (editores). Sensitive Objects, Affect and Material Culture. Nordic Academic Press, 2016.
  13. MARDER, Michael. Plant-Thinking: A Philosophy of Vegetal Life. New York: Columbia University Press, 2013.
  14. MASSUMI, Brian. “The Autonomy of Affect.” Cultural Critique, No.31, 1995, pp. 83–109.
  15. MORTON, Timothy. Ecology without Nature. Cambridge: Harvard University Press, 2007.
  16. OGILVIE, Brian W. The Science of Describing: Natural History in Renaissance Europe. The Chicago University Press, 2006.

Downloads

Não há dados estatísticos.